Antes de morrer, David Bowie lutou reservadamente por 18 meses contra um câncer no fígado, segundo contou à rádio holandesa NPO Radio 4 Ivo van Hove, diretor belga de teatro responsável pelo musical “Lazarus”, que contou com a colaboração do artista e foi encenado em Nova York no começo de dezembro.
A morte do cantor foi anunciada na madrugada desta segunda-feira (11) pela família em mensagens nas redes sociais. Nenhum detalhe sobre a causa foi divulgado oficialmente, tampouco informações sobre o velório.
“Ele me contou há mais de um ano e três meses que tinha câncer no fígado, pouco depois de ter sido informado pelos médicos”, afirmou o diretor. “Por conta disso, ele disse que não poderia estar sempre disponível para ajudar no espetáculo.”
Tabloides londrinos e nova-iorquinos especulavam nesta segunda que Bowie tinha um câncer de pulmão, que teria se espalhado para o fígado.
Segundo o inglês “Daily Mail”, seu produtor Tony Visconti teria dito que o artista sabia havia um ano que seu tipo de câncer era incurável. Para ele, o disco “Blackstar”, lançado na última sexta-feira (8) e gravado após o diagnóstico, seria um “presente de despedida”. A biógrafa Wendy Leigh contou que fontes próximas ao cantor confirmaram que Bowie teve seis ataques cardíacos nos últimos anos.
-
MST quer ampliar influência no governo Lula e pretende lançar 700 candidatos nas eleições 2024
-
De Platão aos memes de Haddad: o humor ainda amedronta o poder
-
Maduro prepara o terreno para se manter no poder
-
Cinturão da Ferrugem, antes a região esquecida dos EUA, vira o queridinho na eleição presidencial
Deixe sua opinião