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"Boyhood - Da Infância à Juventude" foi o grande vencedor do cinema na 72ª edição dos Globos de de Ouro, que não foi muito boa para "Birdman", o filme com mais indicações, sete no total, do cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu."Boyhood" ganhou três prêmios, entre eles o de melhor filme de drama, enquanto "Birdman" ficou com dois prêmios, o mesmo que "A Teoria de Tudo", e lhe escapou, contra a previsão dos analistas, o título de melhor comédia ou musical que foi para "O Grande Hotel Budapeste".Iñárritu e sua equipe de co-roteiristas, no qual estavam os argentinos Armando Bo e Nicolás Giacobone, venceram na categoria de melhor roteiro, um trabalho que o mexicano qualificou como "a melhor experiência" de sua vida.
Richard Linklater, diretor de "Boyhood", ficou com o prêmio de direção.
O prêmio de melhor trilha sonora original foi para "A Teoria de Tudo", enquanto o de melhor filme de animação ficou com "Como Treinar o Seu Dragão 2".
Eddie Redmayne ("A Teoria de Tudo") e Michael Keaton ("Birdman") ganharam como melhor ator de drama, o primeiro, e comédia, o segundo, enquanto Julianne Moore ("Para Sempre Alice") e Amy Adams ("Olhos Grandes") fizeram o mesmo nas respectivas categorias femininas.
Os prêmios de melhor atores coadjuvantes num longa-metragem foram para J.K. Simmons ("Whiplash") e Patricia Arquette ("Boyhood").
O filme russo "Leviatã" conquistou o prêmio de melhor filme estrangeiro.
Um dos aplausos mais longos da noite foi para o cantor Prince, que se encarregou de entregar o prêmio de melhor canção a John Legend e Common pela música "Glory" do filme "Selma".
A cerimônia, apresentada pela terceira vez consecutiva e última por Tina Fey e Amy Poehler, foi marcada por recorrentes menções ao atentado terrorista islamita em Paris contra a revista satírica "Charlie Hebdo", que matou 12 pessoas, assim como o ataque cibernético à Sony.
George Clooney, que foi homenageado com o prêmio Cecil B. DeMille por sua carreira, mostrou um cartaz com a mensagem "Je suis Charlie" em solidariedade às vítimas do massacre.
"As milhões de pessoas que se manifestaram não só em Paris mas no mundo todo, entre as quais havia cristãos, judeus e muçulmanos, não o fizeram em protesto. Marcharam em apoio à ideia de que não caminharemos com medo. Não o faremos", disse Clooney.
O ator Jared Leto, que apresentou um dos prêmios da noite, foi outro dos que exibiu a frase "Je suis Charlie" no palco.
Os presentes ficaram de pé quando o presidente da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood, Theo Kingma, defendeu a unidade contra quem ataca a liberdade de expressão em qualquer lugar, "desde Coreia do Norte até Paris".
Em um tom muito mais jocoso, Fey e Poehler lançaram mão de uma atriz disfarçada de autoridade norte-coreana para brincar sobre a censura que tentaram impor os "hackers" que atacaram os sistemas de informática da Sony Pictures, cujo último objetivo era impedir a estreia do filme crítico à Coreia do Norte "A Entrevista".
A festa aconteceu no hotel Beverly Hilton de Los Angeles e contou entre seus apresentadores com as latinas Salma Hayek e Jennifer López, assim como Lupita Nyong'o, Meryl Streep, Harrison Ford e Matthew Mcconaughey, entre outros.
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