O instigante O Cheiro do Ralo, de Heitor Dhalia, foi eleito pelo júri o melhor filme da 30.ª Mostra de Cinema Internacional de São Paulo. É a segunda vez na história do evento que um filme brasileiro é eleito o melhor pelo júri (a primeira foi com Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, em 2005). O segundo longa-metragem de Dhalia também ganhou o Prêmio da Crítica categoria nacional "pela junção de um fino humor negro com reflexões psicológicas e sociais, entre outras". Antonia, de Tata Amaral, e O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, levaram R$ 200 mil, cada um, do Prêmio Petrobras de Difusão na categoria ficção. Fabricando Tom Zé, de Decio Matos Jr., ganhou R$ 200 mil na categoria documentário. Os filmes foram escolhidos pelo público, e o dinheiro do prêmio é para a distribuição dos longas.

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Os vencedores foram anunciados quinta-feira à noite no Auditório Ibirapuera. A Mostra de Cinema continua com mais sete dias de programação extra, até 9 de novembro. Este ano, o evento dirigido por Leon Cakoff levou 220 mil espectadores, de 20 de outubro a 2 de novembro, um aumento de 10% em relação ao total de 2005. Foram exibidos 420 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens, de 44 países em 19 salas na capital paulista.