Quatro edificações formam o Centro Cultural Solar do Barão: o Solar do Barão propriamente dito (residência do Barão do Serro Azul, Ildefonso Pereira Correia), o Solar da Baronesa e mais dois blocos construídos durante a permanência do Exército naquele espaço.
As obras no local foram iniciadas em 1880, a partir do trabalho dos projetistas e construtores italianos Ângelo Vendramin e Batista Casagrande. Em 1894, depois do fuzilamento do barão durante a Revolução Federalista, foi construída, ao lado do Solar, uma residência para a baronesa e seus filhos.
O Exército Nacional ocupou o imóvel de 1912 a 1975, ano em que o edifício foi adquirido pela Prefeitura de Curitiba, que tinha interesse em sua preservação. A reciclagem da obra para o novo uso foi coordenada pelo arquiteto Cyro Correia de Oliveira Lyra, já em 1975.
O Centro Cultural Solar do Barão foi inaugurado em novembro de 1980, para promover a criação, a experimentação, a preservação e o exercício da arte. Sua atuação era dividida em três segmentos: a Casa da Gravura, que atendia à demanda surgida com as mostras de gravura do Centro de Criatividade; a Casa da Música, que abrigava a Camerata Antiqua de Curitiba e desenvolvia a política cultural dessa área; e a Casa do Restauro, que se prestava à preservação, conservação e restauração dos acervos artístico e histórico.
Com o passar dos anos, o local ganhou a Gibiteca de Curitiba, o Museu do Cartaz e o Museu da Fotografia, entre outras mudanças. A permanência dos ateliês de gravura é um dos traços mais marcantes de sua história.
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