As crianças são chamadas ao palco no espetáculo para participar de atividades lúdicas| Foto: Divulgação

Serviço

Veja as informações dessa e de outras peças no Guia Gazeta do Povo

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As crianças voltaram das férias e algumas podem estar achando que acabou a chance de brincar. Pelo contrário. Educadores defendem o "direito e o dever" à brincadeira, como uma forma de aprender a respeitar regras, se concentrar e conviver em grupo. Essa é a premissa de Histórias de Brincar, que o Trio Pererê apresenta sábado e domingo, às 16 horas, no Teatro Regina Vogue, no Shopping Estação (Veja o serviço completo do espetáculo no Guia Gazeta do Povo).

Composto por um percussionista (Rodrigo Fonseca), o músico Beto Collaço e o contador de histórias Guga Cidral, o grupo criou uma peça bastante interativa que celebra a diversão das crianças junto com seus pais.

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Quando não está batendo palmas ou pulando num pé só para acompanhar a música, o público mirim é convidado a subir ao palco e brincar de circo, ou então "entrar num trem" para uma viagem... e por aí vai. Em meio a tudo isso, os Pererês resgatam o cancioneiro po­­­pular e apresentam composições autorais, como "Medo" e "Canção do Pererê". São quase 20 canções no espetáculo.

Em "Bate-bate", a música em­­­bala uma lenda africana que conta como surgiram as estrelas. "O céu não era onde fica hoje, e sim na altura da cabeça das pessoas. E as mães batiam com madeiras para amassar trigo e acabavam empurrando o céu, que foi subindo", explica Guga. Essa ideia foi trabalhada por ele com alunos seus, que deram ao conto o nome "Bate-bate".

Em outras histórias, os pequenos ouvem sobre a origem do medo, sonham com o que serão quando crescer, enfim, lidam com conceitos importantes para o crescimento. Tudo em meio a poesias – que são lidas entre uma e outra atividade.

"Nosso maior objetivo é divertir. Dizer que a brincadeira pode acontecer todo dia, em casa, no parque, e por que não no teatro?", diz Guga. Quando era criança, o jogo preferido dele era o esconde-esconde. "Era incrível: 40 crianças brincando e todas respeitavam as regras."