O cantor canadense Bryan Adams cancelou uma apresentação no Mississippi na última semana para protestar contra uma nova lei do etado americano do Mississipi que permite que pessoas com objeções religiosas neguem serviços a casais homossexuais.
“Não posso ficar com a consciência tranquila me apresentando em um estado onde certas pessoas estão tendo seus direitos civis negados devido à sua orientação sexual”, escreveu em seu site.
Reação
O músico é o segundo em uma mesma semana a protestar contra uma lei anti-LGBT cancelando apresentações. Na sexta-feira (8), o cantor norte-americano Bruce Springsteen suspendeu um show na Carolina do Norte por causa de uma lei estadual que impede que transgêneros escolham banheiros de acordo com sua identidade sexual.
A lei aprovada no Mississippi na semana passada permite que pessoas se recusem a prestar serviços a casais do mesmo sexo por terem ressalvas de ordem religiosa e que empregadores também recorram à sua religião para determinar regras de conduta relativas ao ambiente de trabalho, como maneira de se vestir e acesso a banheiros e vestiários.
Adams, que deveria tocar na quinta (7) no Mississippi Coast Coliseum, na cidade de Biloxi, classificou a norma como “extremamente discriminatória”.
“Tenho esperança de que o Mississippi se corrija e eu possa voltar e me apresentar para todos os meus fãs. Espero esse dia”, afirmou.
Na semana passada, executivos de várias grandes empresas dos EUA exortaram as autoridades do Mississippi a reverterem a lei e repudiaram por vê-la como uma forma de discriminação.
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