Veja o set list do show
A Bossa Nova é Foda
Lindeza
Quando O Galo Cantou
Abraçaço
Parabéns
Homem
Um Comunista
Triste Bahia
Estou triste
Odeio
Escapulário
Funk Melódico
Alguém Cantando
Quero ser Justo
Eclipse Oculto
Mãe
De Noite na Cama
O Império da Lei
Reconvexo
Você não entende nada
Bis
Um Índio
A Luz de Tieta
Outro
Em contraste com os shows em que Caetano Veloso fala muito e apresenta sucessos ao violão imagem eternizada pelo hit "Sozinho", uma das canções usadas para anunciar seu show em Curitiba, não se sabe se por desinformação da produção local , a dinâmica cuidadosamente construída de Abraçaço, apresentado na quinta-feira (11), no Teatro Positivo, abriu poucas brechas para fala.
Caetano entrou no palco já empunhando o violão pouco após as 21h30, sem pompa, junto da bandaCê, e abriu o espetáculo com "A Bossa Nova é Foda". A acolhida da plateia, que encheu o teatro, foi calorosa; o coro no refrão, tímido.
A bossa-novística "Lindeza" (Circuladô, 1991), mais familiar a quem -- justificadamente desavisado --, esperava por um show "em comemoração aos 70 anos", foi harmoniosamente seguida por "Quando O Galo Cantou".
Já durante a ótima "Abraçaço", Caetano encontrou uma plateia ainda um tanto fria e foi buscá-la. O cantor se aproximou, brincou, correu e perdeu a entrada na volta dos versos após o solo de guitarra (talvez devido ao enorme espaço vazio que tinha de atravessar da borda até o fundo até do palco, onde o show foi montado).
Só então, após encenar o "abraçaço" com a bandaCê, responsável pela sonoridade indie rock que Caetano imprimiu a seus últimos três discos, o baiano saudou os curitibanos. Apresentou Pedro Sá (guitarras), Ricardo Dias Gomes (baixo e teclados) e Marcelo Callado (bateria e percussão): "Essa é a bandaCê, felizmente, tocando em Curitiba", disse, dedicando a canção seguinte -- a enérgica "Parabéns" a quem quer que estivesse fazendo aniversário no Positivo.
Seguiram-se as ótimas performances de "Homem", que Caetano terminou estatelado no chão, e de "Um Comunista". "Triste Bahia", colagem poética do cultuado álbum Transa (1972), fez par com a singela e dilacerante "Estou Triste" uma das grandes interpretações de Caetano no show.
A sequência "Odeio" (do disco Cê, 2006), "Escapulário" (Jóia, 1975) e "Funk Melódico", que ganhou uma dança caricatural do cantor e um solo hipnótico de Pedro Sá, voltaram a acelerar o ritmo do show.
"Alguém Cantando" (Bicho, 1977) serviu de respiro, seguida por "Quero Ser Justo". O hit "Eclipse Oculto" mudou a paisagem do show, que seguiu com a bela "Mãe" e um arranjo engenhosamente atravessado do clássico "De Noite Na Cama"(gravado por Erasmo Carlos em 1971), em que Caetano arrancou gritos da plateia ao abrir a camisa.
"O Império da Lei" fez a ponte do Norte com a Bahia em "Reconvexo". Caetano saiu do palco com a plateia nas mãos após "Você Não Entende Nada" e, já no bis, voltou com os hits "Um Índio" e "A Luz de Tieta" para encerrar o show, de forma repentina e desconcertante, com "Outro", de Cê (2006).
Rede de advogados, laranjas e familiares operacionalizava venda de sentenças de magistrados
Sob pressão, Lula começa a encarar a realidade negativa de seu governo
Em entrevista a Marçal, Boulos chama Nunes de “fantoche do Tarcísio”
Grupos terroristas apoiados pelo Irã têm atuado livremente na Nicarágua com apoio de Ortega