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Veja as informações deste e de outros shows no Guia Gazeta do Povo
Alguns dos sucessos já são mais que conhecidos pelos fãs, como "Clandestino", "Me Gustas Tu" e "Bongo Bong", cujas gravações não são difíceis de se ouvir por aí. Mas a melhor forma de conhecer as novidades em que anda trabalhando o cantor e compositor franco-espanhol Manu Chao, que se afastou da rotina de estúdios de gravação há pelo menos cinco anos, desde Radiolina (2007), é ao vivo. Pode ser em algum "boteco, com o violão na mão", conforme contou em entrevista por telefone à Gazeta do Povo, ou no show que apresenta hoje no Master Hall (Veja o serviço completo do show no Guia Gazeta do Povo) nesta sexta-feira, com abertura do Mombojó, a partir das 22 horas. A noite conta com discotecagem do projeto Criolina.
"Passei muito tempo da vida gravando. Adorei e ainda adoro, mas me afastei um pouco dos computadores. Estou mais com o violão, cantando ao vivo e tocando por aí", diz Manu. "Mas canto as músicas novas aqui e ali, e sempre tem um cara gravando com o telefone e colocando na internet. Você pode ouvir lá", diz o músico, que não descarta o retorno aos estúdios num futuro próximo.
Relações estreitas
Além dos clássicos e das músicas nunca gravadas (profissionalmente), o músico incluiu no repertório, que apresenta com guitarra e violão, baixo e bateria, canções da época do grupo Mano Negra, do qual participou no início da década de 90, como "El Sur". Manu, que já é "freguês" no Brasil e anda apaixonado pelos mestres do carimbó e da guitarrada do Pará, também apresenta as músicas que compôs em português, como "Minha Galera" e "Tá de Bobeira".
A banda Mombojó, do Recife, que completou 10 anos de carreira no ano passado, abre o show com músicas do seu disco de maior sucesso, o debut Nadadenovo (2004) como o hit "Deixe-se Acreditar" e dos discos seguintes, Homem Espuma (2006) e Amigo do Tempo (2010), como "Papapa". O grupo deve apresentar ainda a inédita "Procure Saber",presente no disco comemorativo que deve ser lançado no início deste ano.
Os pernambucanos e Manu Chao, que se conheceram no Rio de Janeiro, no ano passado, e vêm fazendo juntos a turnê La Ventura, podem fazer participações nos shows uns dos outros. "Tenho uma grande amizade com a galera. Temos um encontro positivo", diz Manu. "A palavra chave do show é a energia. Colocamos o máximo de energia possível, que o público pega, manda de volta, e funciona", diz Manu.
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