Show
Bandas da Oficina
Com Anderson Lima (10 horas), Banda Namastê (11h30), Irmãos Carrilho (16h30), Seu Zeba (17h45) e Molungo (19h15). Boca Maldita (Av. Luiz Xavier, s/nº). Hoje, a partir das 10 horas. Show com o grupo Bixiga 70, às 14h30.
Entrada franca
Além do Bixiga 70, destaque da programação artística da Oficina de Música previsto para as 14h30, o palco da Boca Maldita recebe hoje, a partir das 10 horas, apresentações de cinco atrações de Curitiba com trabalhos autorais Anderson Lima (10 horas), Namastê (11h30), Irmãos Carrilho (16h30), Seu Zeba (17h45) e Molungo (19h15).
Os nomes foram selecionados entre 12 projetos pelo produtor Marcelo Cabral, que comandou o primeiro curso de Produção Musical para Grupos da Oficina entre os dias 16 e 21, no estúdio Gramofone.
Cabral é um dos nomes por trás do festejado álbum Nó na Orelha (2010), do rapper Criolo, e assina de trabalhos de artistas como Verônica Ferriani, Lurdez da Luz e Sombra. Músico, ele também integra alguns dos projetos mais relevantes da música independente brasileira, como o Passo Torto.
Ao longo dos cinco dias de curso, cada banda trabalhou em uma canção sob sua direção que consistiu, antes de tudo, em dizer "não".
"Minha briga diária é dizer não, dez vezes não, até encontrar um caminho que só essa banda vai ter", explica Cabral, que diz ter incorporado uma máxima ouvida do baterista nigeriano Tony Allen, um dos criadores do afrobeat: "a primeira ideia que me vem eu sempre descarto."
"Para mim, o negócio é ficar caçando, queimar a cabeça para achar o que podemos fazer de original, um caminho não óbvio", explica.
É o que acontece se um samba levado por Romulo Fróes ao Passo Torto chega "sambinha demais" ou com "acordes muito chiques".
"Arrancamos isso, aí você vai ouvir a música e nem vai entender que harmonia é", diz. "É uma briga que você compra. Eu não me importo com o que vão achar. Quem curtir, vai te curtir de verdade. Não é uma questão de querer se inserir na cena pop. É querer fazer seu som e imprimir sua digital."
Produções
Este foi o rumo da canção "Místico Clã", de Anderson Lima, que chegou ao estúdio com um arranjo de funk "standard", de acordo com autor.
"Cabral chegou com uma linha do Itamar Assumpção [1949- 2003] e puxou para uma linguagem mais de riff, sem muita base de guitarra, até achar o groove", explica Lima. "É uma abordagem que a gente não tinha. Nunca tinha trabalhado com um produtor de outra cidade, e foi bem bacana. Quem vê de fora sempre acaba enxergando melhor o que está acontecendo", diz Lima.
Músico integrante do Molungo e também produtor, Luís Piazzetta ressalta que o trabalho com um produtor de fora coloca os músicos da cidade em contato com a realidade da produção de outros mercados. "Você vê as pessoas produzindo de maneira diferente, ou até de forma igual à sua, o que traz uma certeza maior sobre o que você está fazendo", diz.
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