Na foto Al Jarreau posa com seu troféu no 49º Grammy Awards| Foto: GABRIEL BOUYS/AFP

A lenda do jazz Al Jarreau, que levou sua música a novos público no mundo pop e através de aparições na televisão, morreu neste domingo (12), aos 76 anos, informou seu agente.

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Sete vezes ganhador do Prêmio Grammy — em variadas categorias, jazz, pop e R&B — o cantor faleceu em um hospital de Los Angeles, dias depois de anunciar que ia se aposentar devido à exaustão.

Um dos maiores sucessos de Al Jarreau foi “Moonlighting”, a música tema do seriado cult dos anos 80 de mesmo nome e conhecido no Brasil como “A Gata e o Rato”, o primeiro sucesso do ator Bruce Willis.

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“Sua segunda prioridade na vida era a música”, declarou seu representante, Joe Gordon, em um comunicado postado no site do cantor.

“Não tinha terceira prioridade. A primeira, muito antes das outras, era curar e consolar os que sofrem”, acrescentou.

Carreira

Nascido em 12 de março de 1940 em Milwaukee e antes de ser somente “Al, Alwyn Lopez Jarreau era filho de um pastor e de uma pianista de igreja. Começou a cantar muito jovem nos bares de sua cidade natal, onde sua voz não passou despercebida. Depois estudou psicologia, sem jamais abandonar a música. Fez nome em Los Angels, Nova York e através de suas aparições na televisão.

No início dos anos 1970, começou a compor as próprias canções, como “Lock all the gates” e “Sweet potato pie”. Em 2006 uniu-se a George Benson para produzir um álbum, “Givin’It Up”. Paul McCartney, Herbie Hancock e Marcus Miller foram alguns dos músicos convidados para esse disco.

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Sempre elegante, geralmente usando gorro ou boina preta, Jarreau foi um homem generoso e refinado, muitas vezes desdenhado pelos puristas do jazz que o consideravam um cantor de variedades, algo que não o incomodava em nada.

“Minha principal contribuição para a música terá consistido em introduzir o ritmo no registro vocal”, resumiu em certa ocasião.