O Capitão América, o herói das histórias em quadrinhos com uma predileção por roupas justas nas cores vermelha, branca e azul - as mesmas da bandeira americana - morreu aos 89 anos, baleado em Nova York, sem deixar esposa ou filhos.
A revista em quadrinhos contando o trágico destino do super-herói da Marvel chegou às bancas nesta quarta-feira (07). Depois de mais de 65 anos lutando contra bandidos, o Capitão América foi derrubado por um franco atirador na escadaria da Corte Federal de Manhattan.
"Urgente: poucos detalhes são claros no momento, mas a cena em frente à Corte Federal de Manhattan é um retrato do caos e da confusão depois que um ex-super-herói foi baleado", anuncia a Marvel em seu site na internet.
O Capitão América era, na verdade, Steve Rogers, nascido em 4 de julho de 1917, no Dia da Independência americana. Ele foi criado em 1941, mas sem ter superpoderes, parecia pouco equipado para lutar contra o mal em comparação com outros super-heróis como o Super-homem.
Vestido nas cores da bandeira americana, com um enorme "A" na máscara e um escudo que também servia de disco, o Capitão América era parte do esforço de guerra americano, criado apenas meses antes do ataque japonês a Pearl Harbor.
A primeira capa da revista dedicada às aventuras do personagem o mostrou acertando um soco no rosto de Adolf Hitler. Ele "viveu" seu período áureo depois que os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial, mas perdeu popularidade depois da guerra e foi aposentado nos anos 1950, retornando nos anos 1960. Seus gibis venderam mais de 210 milhões de exemplares, em mais de 70 países.
No entanto, assim como a volta do Super-homem, depois de ter sido morto em 1993, nada impede que o Capitão América volte à cena.
Um de seus criadores, Joe Simon, de 93 anos, disse ao jornal "New York daily news" ter ficado triste com o falecimento do personagem. "É um momento péssimo para que vá embora. Nós realmente precisamos dele agora", afirmou.
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