No último disparo do Vaticano contra "O Código Da Vinci", um importante cardeal disse que os cristãos deveriam responder ao livro e ao filme com ações na Justiça, porque ambos ofendem Cristo e a sua Igreja. O cardeal Francis Arinze, um nigeriano considerado candidato a Papa no ano passado, fez os comentários contundentes em um documento intitulado "O código Da Vinci: uma perfeita decepção".
A solicitação de Arinze chega poucos dias depois de outro cardeal pedir um boicote ao filme. Os dois cardeais afirmaram que outras religiões nunca permitiriam ofensas contra suas crenças e que os cristãos deveriam resistir.
"Os cristãos não devem se sentar e decidir que é suficiente para nós ouvir e perdoar", disse Arinze no documento publicado por uma agência católica especializada em assuntos religiosos.
"Às vezes, é nossa tarefa fazer algo prático. Por isso não serei eu quem dirá aos cristãos o que fazer, mas conheceço algumas ações legais que podem ser utilizadas para que uma pessoa respeite o direito das outras", acrescentou Arinze.
"Este é um dos direitos humanos fundamentais: que devemos ser respeitados, nossas crenças religiosas devem ser respeitadas, e nosso fundador, Jesus Cristo, também", completou, sem dizer que tipo de métodos judiciais tinha em mente.
O livro de Dan Brown é uma história é um mistério de crimes internacionais com foco nas intenções de se ocultar um segredo sobre a vida de Jesus Cristo, que uma sociedade clandestina vem tentando proteger ao longo dos séculos. A obra sugere que Jesus Cristo se casou com Maria Madalena e teve um filho.
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