Sem o samba brasileiro, as marchinhas, o frevo e o axé baiano, o carnaval é comemorado por foliões em várias partes do mundo, seguindo padrões e estilos próprios. Para os portugueses, neste domingo(19) é o principal dia do carnaval chamado de domingo gordo por eles. O tom é de crítica política e social. Os latino-americanos brincam o carnaval ao som de rumba, salsa e ritmos indígenas.
Os foliões de Portugal transformaram a tensão que o país enfrenta devido aos impactos da crise econômica internacional para sair às ruas com sátiras políticas e sociais. Mascarados e em carros alegóricos, eles não poupam as autoridades portuguesas e as demais europeias. As festas se concentram nas regiões de Ovar, Figueira da Foz, Mealhada, Torres Vedras, Sesimbra, Lazarim e Loulé.
Na região de Algarve, a crise econômica internacional é tema de 15 carros alegóricos. Alguns dos carros vão apresentar figuras, como o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel ambos se tornaram os líderes das negociações que tentam impedir o agravamento da crise na União Europeia.
O carnaval também é comemorado em alguns países da América Latina. Sob chuva intensa, os bolivianos não se furtaram de participar das festas. O carnaval mais famoso do país é o de Oruro, que foi aberto pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, ao som de ritmos indígenas locais e dançarinas em fantasias comportadas.
No México, a cidade de Santa Cruz faz o carnaval mais famoso do país. Os foliões mexicanos brincam o carnaval ao som de rumba e salsa. No Equador, três regiões dominam as festas Guaranta, Ambato e Guayaquil. O governo informou que nos quatro dias de feriado os turistas optaram por viajar para as cidades balneárias e a Costa do país.
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