Bienal do Livro agita o Rio a partir de quinta
A 13ª edição da Bienal do Livro, maior evento literário do Rio, chega à cidade nesta quinta-feira (13) prometendo muitos lançamentos, badalação e livros vendidos, é claro.Confira a matéria completa
Pouco mais de um ano da morte de Bussunda, o humorista foi lembrado às gargalhadas, claro, no primeiro dia da XIII Bienal do Livro do Rio. Reinaldo, Hélio de La Peña, Hupert e Marcelo Madureira se reuniram na presença da mulher e da filha do companheiro de Casseta & Planeta no Café Literário para homenageá-lo.
"É sempre muito emocionante lembrar dele. E é sempre muito engraçado também", diz, emocionada, Angélica, mulher de Bussunda, que adora o carinho que o público ainda tem com o marido, com ela e com a filha do casal.
A maneira de escrever, a paixão por futebol e a relação de Bussunda com a fama foram alguns dos temas das histórias protagonizadas em vida pelo ícone do grupo que vieram à tona no evento.
"Ele é inesquecível e muito querido da gente e do público. Até hoje temos sempre isso, de lembrar de histórias dele quando nos reunimos", conta Hupert.
O apelido
No bate-papo, Madureira, amigo de Bussunda desde a adolescência, contou a origem do apelido de Cláudio Besserman.
"Tinha uma colônia de férias que a gente sempre ia e ele bateu o recorde de 10 ou 15 dias sem tomar banho. Na época, o governo tinha uma campanha de higiene pessoal com um personagem que se chamava Sujismundo. Ele era o Besserman imundo, Besserman imundo, virou Bussunda. Mas ele gostava de contar que o nome era a junção das duas coisas que ele mais gostava na vida: Bus-Sunda. Agora, explica aí", brincou o Casseta.
Para Hélio de La Peña, Bussunda era o único do grupo que tinha um nome. "Todos os outros só eram chamados de Seu Casseta na rua. Ele era o mais celebridade e o mais timido", resumiu o companheiro de piada.