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Roteiros apocalípticos volta e meia reaparecem em Hollywood na forma de um super blockbuster. Milhões de dólares são gastos para fazer você pensar, por uns instantes, se realmente vale a pena construir alguma coisa nessa vida ou deixar tudo ao acaso. Afinal um meteoro, um tsunami ou um acidente nuclear podem acontecer a qualquer momento.

Reavivando um estilo com origem na década de 70, "Poseidon", de Wolfgang Petersen, traz uma nova roupagem para um dos maiores clássicos dos chamados filmes-catástrofe, "O Destino de Poseidon". O original de 1972, dirigido por Ronald Neame, venceu dois Oscar ao contar a história de dez sobreviventes que lutam para salvar a própria pele depois que o transatlântico em que viajavam é atingindo por uma onda gigantesca. Clique aqui e assita ao trailer de Poseidon

Na nova versão, que estréia neste fim de semana nos Estados Unidos e em junho no Brasil, a história é basicamente a mesma. Durante uma festa de réveillon, os passageiros celebram o ano novo em um luxuoso navio quando uma onda de 30 metros tomba a embarcação. Poucos sobrevivem e precisam se unir para conseguir terminar a viagem tempestuosa com vida.

O navio fica cheio de água, e os que sobraram tem pouco tempo para conseguir se salvar e chegar a superfície. No meio do caminho, eles precisam enfrentar todo o tipo de adversidades que um naufrágio pode causar, como vazamento de gás, sistema elétrico exposto, canos e ferros retorcidos por todos os lados.

O elenco de "Poseidon" traz como um dos protagonistas Josh Lucas ("Ameaça Invisível"), ele interpreta Dylan Johns, um jogador profissional de pôquer que tentará sozinho sua sorte. Contudo, seus planos têm que ser alterados quando Conor (Jimmy Bennett, "Refém") pede para que ele leve-a junto de sua mãe Maggie (Jacinda Barrett, "Bridget Jones: No Limite da Razão"). Atrás deles, também tentam se salvar Robert Ramsey (Kurt Russell, "As aventuras no bairro proibido"), sua filha Jennifer (Emmy Rossum, "O Dia Depois de Amanhã") e Christian (Mike Vogel, "O Massacre da Serra Elétrica"), o noivo dela.

Mesmo sem querer, Dylan acaba liderando o grupo, que ganha ainda a adesão de uma clandestina interpretada por Mía Maestro ("Diários de motocicleta"), do suicida Richard Nelson (Richard Dreyfuss, "Tubarão") e do jovem garçom Marco Valentin (Freddy Rodríguez, da série "A Sete Palmos").

No meio de tanta confusão marítima, histórias paralelas entre os personagens acabam sendo reforçadas. E, segundo o diretor Wolfgang Petersen, o filme também traz questionamentos sobre como as pessoas se portam em casos extremos. "Num desastre, você realmente vê como as pessoas são, despidas dos artifícios e das convenções normais", filosofa o autor.

Cinema-Catástrofe

Os filmes-catástrofe sempre foram considerados grandes chamarizes de bilheteria. O caso mais lucrativo dentre eles foi "Titanic", superprodução de James Cameron que faturou alguns bilhões de dólares na década de 90.

Entre os antigos, os destaques são "Inferno na Torre" e "O Destino de Poseidon". Podendo-se acrescentar ainda "Tubarão". Na década de 90 o gênero ganhou novo fôlego com "O Inferno de Dante", "Volcano - A Fúria", "Armageddon", "Impacto Profundo" e "Independence Day".

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