Cauby Peixoto era careca? Conheça cinco curiosidades sobre o cantor

Uma vida de peculiaridades para além do timbre aveludado e das roupas extravagantes. Assim foi a trajetória de Cauby Peixoto, que morreu na noite deste domingo (15), em São Paulo.

Remanescente da era de ouro do rádio da música brasileira, em suas oito décadas e meia de vida Cauby conquistou uma carreira de sucesso e colecionou particularidades sobre sua aparência e intimidade.

Confira cinco curiosidades que a Gazeta do Povo selecionou sobre a vida do intérprete de “Conceição”.

Assumiu ter tido experiências homossexuais

“Eu era um garoto quando ia para os morros transar com os veados. Eu também andava com eles. Transar era uma coisa natural”, comentou o cantor, em cena do documentário “Cauby — Começaria Tudo Outra Vez”, de Nelson Hoineff. O artista também diz que, com o passar dos anos, começou “a andar direito”. “Depois, eu comecei a ter namoradas”, revelou.

Usava peruca

Em entrevista ao portal Extra, Cauby explicou que usava peruca, mas não para esconder calvície. O motivo real seria a praticidade da cabeleira falsa, que o deixaria “sempre arrumadinho”. O site disse que pessoas que já o viram sem o acessório garantem que o cabelo original do cantor ainda existe, apesar de ralo.

Por motivos estéticos, arrancou todos os dentes aos 23 anos

A biografia de Cauby, “Bastidores”, escrita por Rodrigo Faour, explica que o músico trocou todos os dentes por uma prótese aos 23 anos. A extração foi realizada como parte de um plano de marketing de seu empresário, Di Veras, para que Cauby ficasse mais atraente e se popularizasse. O procedimento poderia mudar a voz do cantor, que soaria como a de um homem mais velho.

Nunca desafinou

Sempre se comparando ao cantor Frank Sinatra, Cauby era detentor de uma voz sui generis. Em entrevista ao Extra, contou que a voz nunca lhe decepcionou, e que jamais aconteceu de desafinar, nem mesmo em ensaios. “No dia em que perder minha voz, perco a vida”, disse.

“Quanto mais ‘pavão enfeitado’, melhor”

“Se eu me vestisse só como um Sinatra, eu não seria Cauby. Não seria Brasil. Brasil tem que ter cor, muita cor”. As icônicas plumas e paetês da vestimenta de Cauby , foram exploradas em 1995 pelo Vídeo Show. O programa fez uma visita ao guarda-roupa do cantor, que admitiu que as roupas eram um meio de chamar a atenção do público. “Eu já sei que o público gosta assim. Quanto mais pavão enfeitado, melhor”, contou Cauby na entrevista.

Dentre as roupas que o cantor mostrou para a repórter Renata Ceribelli, estava um paletó com estampa tigrada, que tinha há 35 anos.

Colaborou: Cecília Tümler