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Grupo Pau Brasil: música brasileira, instrumental e visceral | Divulgação
Grupo Pau Brasil: música brasileira, instrumental e visceral| Foto: Divulgação

Prova viva da força da música instrumental brasileira, o grupo Pau Brasil, acompanhado pelo cantor Renato Braz (confira o serviço completo do show), é a atração do Teatro da Caixa neste fim de semana. Formado por Teco Cardoso (saxofones e flautas), Paulo Bellinati (violão), Nelson Ayres (piano), Rodolfo Stroeter (baixo) e Ricardo Mosca (bateria), o grupo evoca a força do Manifesto Pau Brasil, desenvolvido por Oswald de Andrade na década de 1920 para "exportar" a arte brasileira – assim como se fez com a árvore que lhe empresta o nome.

A apresentação é reconhecidamente enérgica e bem-humorada. No repertório, obras indiscutíveis da música nacional, como "Ária das Bachianas Brasileiras n.º4" (de Heitor Villa Lobos), "Modinha" (Heitor Villa Lobos e Manduca Piá), "Tororó" (Edu Lobo e Chico Buarque), "Pulo do Gato" (Paulo Bellinati), "Rancho Fundo" (Ary Barroso e Lamartine Babo) e "Cidade Encantada" (Nelson Ayres e Milton Nascimento).

O Pau Brasil nasceu em 1979, sempre com o intuito de cultivar um repertório visceral criado no país. Já passaram pelo quinteto mais de 20 músicos, entre eles, os saxofonistas Roberto Sion e Hector Costita e o acordeonista Toninho Ferragutti

Renato Braz, a voz do grupo, começou sua carreira com o pé direito. Seu disco de estreia, em 1996, lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Sharp de melhor trabalho na categoria revelação. Braz se tornou mais conhecido quando fez parceria com Dorival Caymmi e lançou História Antiga, seu segundo álbum de estúdio. O cantor também integrou o elenco do espetáculo O Grande Circo Místico, ao lado de Arnaldo Antunes, Cássia Eller, Nando Reis, Daniella Mercury e da Orquestra Jazz Sinfônica.

Revelação mineira no Paiol

Kristoff Silva faz parte de uma recente e promissora geração de músicos mineiros. O violonista, cantor e compositor – que já trabalhou com Caetano Veloso e José Miguel Wisnik –, lança às 21 horas desta sexta-feira (1.º), no Teatro Paiol, o disco Em Pé no Porto (confira o serviço completo do show).

Letras exímias de Silva, definidas por Arthur Nestroviski como "as mais bem grafadas da canção brasileira até hoje", encontram em Antonio Loureiro (vibrafone e bateria), Pedro Durães (acordem e kalimba), Pedro Santana (contrabaixo) e Rafael Martini (piano e guitarra) seu perfeito acompanhamento.

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