Cifras, ouro e rimas no Master Hall

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Cheio de pose e com cara de mau, o rapper norte-americano Ja Rule já faturou mais de US$ 220 milhões em sua carreira de 11 anos.

Jeffrey Atkins – seu nome verdadeiro – já vendeu 25 milhões de discos, conquistou três prêmios Grammy e já participou de dez filmes em Hollywood.

É ostentando todo essa gala e algumas correntes de ouro que Ja Rule se apresenta nesta sexta-feira (9), no Curitiba Master Hall.

Pela sexta vez no Brasil e a primeira na cidade, o rapper vai mostrar ao vivo aos curitibanos seus grandes hits, como "I’m Real" (gravada com Jennifer Lopez), "Always On Time", "Wonderful" (que teve participação de R. Kelly e Ashanti), além de músicas do disco The Mirror: Reloaded, lançado este ano. Também faz parte do repertório "Fly", versão de "Meu Momento", gravada no início do ano com a brasileira Wanessa Camargo.Magia

Sobre trabalhar com a filha de Zezé di Camargo – os dois se apresentaram recentemente na entrega do prêmio VMB 2009 – o rapper cita uma possível magia criada no palco.

"Eu acho que ainda é uma coisa bacana (trabalhar com cantoras). Acredito que seja algo bem-sucedido quando você coloca dois grandes artistas trabalhando juntos. Isso cria mágica", explica.

Como grande parte dos representantes ianques do rap, Ja Rule teve uma infância conturbada.

A saída natural foi a música e ele acha que isso pode servir de exemplo para os que se encontram na mesma situação nos dias de hoje.

"Sem dúvida é um exemplo de que os sonhos podem se tornar realidade se você trabalhar duro por isso. Não sei como teria lidado com os meus problemas, mas graças a Deus eu não vou ter que descobrir", disse o rapper, em entrevista por e-mail à Gazeta do Povo.

Do bem

Ja Rule também tem seu lado bonzinho. Ele ajudou a afundar a L.I.F.E. Foundation, ONG que atua em Nova York e que mantém um programa anual de assistência social a jovens por meio de esporte, fotografia, culinária e, claro, música.