Capítulos da saga
Desde 2012 há a expectativa para a inauguração do complexo cultural. Obras, no entanto, só em 2015
Em setembro de 2012, o antigo quartel do Exército, localizado na Rua Riachuelo, foi transformado em Unidade de Interesse Especial de Preservação (UIEP) e a Fundação Cultural de Curitiba anunciou que transformaria o imóvel no complexo Cine Passeio.
De acordo com o projeto inicial, a área de mais de 2,5 mil m² teria duas salas de projeção, batizadas de Ritz e Luz, cinemas de rua que foram desativados, respectivamente, em 2005 e 2009.
O custo inicial seria de R$ 5 milhões, e 700 mil seriam financiados por venda de potencial construtivo.
Nos anos de 2012 e 2013, a prefeitura não conseguiu arrecadar o necessário para a conclusão da obra e o projeto ficou parado.
Em 2014, os recursos foram obtidos e a prefeitura obteve da Câmara Municipal a autorização para abertura da licitação no valor de R$ 6,3 milhões.
A licitação está prevista para ser aberta em janeiro. As obras devem ser iniciadas no primeiro semestre de 2015.
Há uma notícia boa e uma notícia ruim em relação ao Cine Passeio, o esperado cinema público no prédio do antigo quartel do Exército na Rua Riachuelo, no Centro de Curitiba.
A boa: o projeto anunciado em 2012 enfim está aprovado pela Câmera Municipal e a primeira fase das obras será licitada no início de 2015.
A má notícia, no entanto, é que a entrega da obra concluída, muito provavelmente, só vai ocorrer em 2017, durante a próxima gestão municipal.
Segundo o presidente da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Marcos Cordiolli, o atraso deve-se à engenharia financeira aplicada para custear esse projeto, que será realizado em duas partes.
A reforma do imóvel histórico será financiada pela venda de títulos de potencial construtivo: papéis emitidos pelo município que permitem que os compradores possam ampliar as dimensões de obras com limitações impostas pela lei municipal de zoneamento e uso do solo urbano.
Nos anos de 2012 e 2013, a prefeitura não conseguiu arrecadar com estes títulos o valor previsto para o projeto. A Lei Municipal obriga que, nestes casos, o processo seja retomado do zero no exercício financeiro seguinte. Em 2014, os R$ 6,3 milhões foram enfim arrecadados e a primeira fase da obra deve se iniciar no primeiro semestre do ano que vem.
"Este projeto tem uma engenharia de financiamento complicada. Neste ano conseguimos completar o valor total de potencial construtivo e já se conseguiu a autorização da Câmara Municipal para abertura da licitação no início do ano que vem. No mais tardar, até o meio do ano as obras devem começar se não ocorrer nenhum problema no processo", prevê Cordiolli.
Lei Rouanet
Na segunda metade do ano que vem, dependendo do andamento das obras, a prefeitura vai poder iniciar a segunda fase do projeto, com a captação dos recursos para a compra dos equipamentos mobiliários para ocupar o imóvel recuperado.
Esses recursos serão obtidos de um parceiro privado através de renúncia fiscal prevista na Lei Rouanet. O Valor estimado desta segunda fase é de R$1,7 milhão.
"Pode acontecer que a obra não fique pronta nesta gestão. As obras precisam respeitar o ritmo de um projeto obra público e nós só podemos iniciar a captação a partir de um certo patamar da primeira fase respeitando o prazo legal."
O projeto finalizado prevê que o complexo comporte duas salas de exibição Cines Luz e Cine Ritz , uma sala multiuso para palestras e oficinas, um café temático, uma sala de exibição ao ar livre e espaço para eventos.
Segundo Cordiolli, o Cine Passeio integra uma lista de quarenta projetos que a prefeitura definiu como prioritários para o restante da gestão.
Na área cultural, outra obra que integra esta lista é a construção de um Centro Cultural na Cidade Industrial.
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