Atrações
Longas-metragens
Hors-concurs O Senhor do Castelo, de Marcus Villar (PB)
Mostra competitiva 5 Frações de uma Quase História, de Armando Mendz, Cris Azzi, Cristiano Abud, Guilherme Fiuza, Lucas Gontijo e Thales Bahia (MG) Cão Sem Dono, de Beto Brant e Renato Ciasca (SP) Não Por Acaso, de Phillipe Barcinsky (SP) O Côco, a Roda, o Pneu e o Farol, de Mariana Fortes (PE) O Mundo em Duas Voltas, de David Schürmann (SP) Os Doze Trabalhos, de Ricardo Elias (SP)
Mostra infantil Brichos, de Paulo Munhoz (PR) A Ilha do Terrível Rapaterra, de Ariane Porto (SP)
Curtas-metragens
Mostra competitiva de película 35 mm, com 21 trabalhos dos estados de Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal. Mostra competitiva de vídeo digital com dez trabalhos dos estados de Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba e Goiás.
Homenagens
Patrícia Pillar mérito artístico Dib Lutfi mérito técnico Fernando Solanas mérito internacional
Uma média de mais de 2 mil espectadores por noite de apresentação, com dias que chegam a contar com a presença de até 3 mil pessoas. Tudo isso para ver o hoje praticamente ignorado cinema brasileiro que, tirando algumas raríssimas exceções, quase não tem conseguido levar público às salas do país. Esse cenário, sonhado pela maioria dos diretores nacionais, é real e palpável durante uma semana no Cine PE, que abre amanhã sua 11.ª edição, no Cine-Teatro Guararapes, localizado na divisa do Recife com Olinda. A boa presença de público é uma das grandes atrações do evento pernambucano, um dos principais na área cinematográfica do Brasil.
Este ano, o festival vai apresentar mais de 50 filmes, entre longas e curtas-metragens. A principal mostra competitiva, de longas, chama a atenção pela seleção de Cão Sem Dono, novo filme de Beto Brant (O Invasor), e de Não Por Acaso, aguardada estréia do diretor paulista Philippe Barcinki, premiadíssimo curtametragista. O consagrado Brant foi a Porto Alegre filmar a adaptação do livro Até o Dia em Que o Cão Morreu, do escritor gaúcho Daniel Galera. O diretor divide o comando da produção com Renato Ciasca. Um dos trunfos do primeiro longa de Barcinski é o elenco, comandado por Rodrigo Santoro, Leonardo Medeiros e a paranaense Letícia Sabatella.
Também participam da competição de longas: Os 12 Trabalhos, segundo trabalho de Ricardo Elias, filme que deu a Sidney Santiago o prêmio de melhor ator no Festival do Rio 2006; 5 Frações de uma Quase História, produção mineira dirigida por seis cineastas Armando Mendz, Cris Azzi, Cristiano Abud, Guilherme Fiuza, Lucas Gontijo e Thales Bahia; Atabaques de Nzinga, do carioca Octávio Bezerra, fita que fala da formação étnica e musical brasileira; O Mundo em Duas Voltas, de David Schürmann, que conta as viagens de barco da família Schürmann pelo planeta; e o documentário pernambucano O Côco, a Roda, o Pneu e o Farol, de Mariana Fortes. Com exceção de Os 12 Trabalhos, todos os filmes são inéditos no circuito comercial ou de festivais.
Programado para noite de abertura do Cine PE, em caráter hors-concurs, o também inédito documentário O Senhor do Castelo é o primeiro longa do diretor paraibano Marcus Villar (também premiado diretor de curtas). A produção destaca o universo imaginário do escritor Ariano Suassuna (paraibano de origem, mas radicado em Pernambuco), apresentando fatos marcantes de sua vida.
A competitiva de curtas-metragens foi separada em filmes realizados em película 35mm e vídeo digital. A primeira categoria selecionou 21 concorrentes cinco pernambucanos, quatro paulistas, quatro cariocas, dois mineiros, dois brasilienses, dois cearenses, um gaúcho e um paraibano. A segunda, antes restrita a trabalhos pernambucanos, foi aberta a participantes de todo o Brasil, contando com dez trabalhos dois locais, três cariocas, dois paulistas, dois mineiros, um paraibano e um goiano. Sem representantes nas mostras competitivas, o Paraná marcará presença no festival pernambucano com o longa de animação Brichos, de Paulo Munhoz, que participa da mostra infantil.
Homenagens
O Cine PE 2007 vai oferecer um troféu especial, por mérito artístico, à atriz Patrícia Pillar, estrela do cinema e da televisão brasileira. Pelo mérito técnico, será lembrado o veterano diretor de fotografia Dib Lufti, que operou a câmera no clássico Terra em Transe, de Glauber Rocha, e trabalhou ao lado de alguns dos principais cineastas do país como Nelson Pereira do Santos, Cacá Diegues, Arnaldo Jabor, Roberto Farias, Domingos de Oliveira, Eduardo Coutinho, Walter Lima Jr., entre outros. O diretor argentino Fernando Solanas receberá o Troféu Calunga de Ouro e terá apresentado seu mais recente trabalho, o documentário Memória del Saqueo.
O Cine PE termina no próximo domingo, com a entrega dos troféus Calunga em diversas categorias e um show especial do artista popular Antônio Carlos Nóbrega.
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