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Internacional

Filmes do Oscar

Todo ano é sempre igual. No primeiro trimestre, o circuito exibidor brasileiro é dominado pelos filmes indicados ao Oscar. Os concorrentes ao prêmio da Academia de Hollywood só serão anunciados no dia 25 de janeiro, mas os favoritos a entrar no páreo já são conhecidos. Muitos desses títulos, por questões de mercado, seguem inéditos no Brasil e começam a estrear no fim de janeiro, nas semanas que antecedem a cerimônia de entrega das estatuetas, em 27 de fevereiro: Bravura Indômita, de Ethan e Joel Coen (21 de janeiro); O Vencedor, de David O. Russell (28 de janeiro); Biutiful, de Alejandro González Iñárritu (28 de janeiro); Cisne Negro (foto), de Darren Aronofsky (4 de fevereiro); O Discurso do Rei , de Tom Hooper (4 de fevereiro); 127 Horas, de Danny Boyle (18 de fevereiro).

Outros títulos bastante aguardados são Um Lugar Qualquer, de Sofia Coppola, vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza (28 de janeiro); e Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas, de Apichatpong Weerasethakul, ganhador da palma de Ouro em Cannes, ainda sem data prevista de estreia no Brasil.

Nacional

Ano de longas paranaenses

Para alguns dos mais destacados cineastas paranaenses, 2011 será um ano para mostrar o trabalho realizado ao longo dos últimos anos. O primeiro a ser visto será o tão aguardado Corpos Celestes (2005), primeiro longa-metragem dos cineastas Fernando Severo e Marcos Jorge (Estômago), que recebeu o Kikito de melhor fotografia no Festival de Gramado de 2009. A repercussão alcançada pelo longa em festivais nacionais e internacionais fez com que a produção superasse os problemas de distribuição que enfrentava e, finamente, ter lançamento previsto para o dia 11 de fevereiro, no Rio de Janeiro e São Paulo. Depois, seguirá para outras capitais. Em maio, será lançado por aqui Curitiba Zero Grau, segundo longa do curitibano Eloi Pires Ferreira (O Sal da Terra). Circular, longa feito a dez mãos pelos jovens cineastas Diego Florentino, Bruno de Oliveira, Adriano Esturilho, Fábio Allon e Alysson Muritiba (foto), ainda não tem data para ser lançado comercialmente. "Começaremos a tratar com as distribuidoras em fevereiro, que é quando o filme estará pronto", diz Muritiba. Por fim, a animação A Floresta É Nossa, sequência do bem-sucedido Brichos, de Paulo Munhoz, deverá ser lançado na primavera, em setembro ou outubro, após uma pré-estreia no Festival Anima Mundi, em São Paulo.

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