Salas VIPs contarão com 50 poltronas reclináveis e “serviço de bordo”| Foto: Divulgação

Conceito

Nova livraria será anunciada em breve

O presidente do Grupo Soifer, o empresário curitibano Salomão Soifer, disse à reportagem da Gazeta do Povo que a decisão de trazer a Curitiba um multiplex do grupo mexicano Cinépolis, cujo perfil se diferencia daqueles já instalados na capital paranaense, está alinhada à proposta de fazer do Shopping Pátio Batel não apenas um centro comercial onde as pessoas vão para comprar, mas também um espaço destinado ao lazer, ao entretenimento e à cultura.

O empresário contou que, muito em breve, vai anunciar o nome de "uma grande rede de livrarias" que entrará no mercado curitibano pelas portas do Pátio Batel. Ela terá como concorrente a filial da Livraria Cultura, cuja inauguração no Shopping Curitiba está prevista para o fim deste ano, entre os meses de novembro e dezembro, ainda em tempo de se beneficiar das vendas de Natal. (PC)

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O presidente da Cinépolis para a América Latina, Eduardo Aruña, promete programação diversificada
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Tente se imaginar na seguinte situação. Hoje é seu aniversário de casamento, ou de namoro, e está em cartaz aquele filme que você e sua cara metade estão com muita vontade de assistir. Mas daí vem a dúvida: será que vale a pena enfrentar filas, salas lotadas de gente barulhenta, mais interessada em conversar e checar suas mensagens no celular do que em prestar atenção no que está sendo projetado sobre a tela?

Eis que surge a possibilidade concreta de, em vez do cenário pouco animador descrito acima, você ter a chance de se sentar em poltronas reclináveis, hiperconfortáveis, numa sala menor, com apenas 50 assentos e pequenos luxos, como serviço de bar, que durante a sessão, poderá trazer ao casal uma taça de vinho (ou de champanhe), acompanhada de quitutes que vão além da boa e velha pipoca.

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Agora tente se visualizar em um outro contexto, bastante diverso, mas igualmente insólito. Ao comprar ingresso para ver um blockbuster, você descobre ter a opção de assistir ao longa em uma sala muito diferente. Nela, você está exposto a 20 efeitos especiais diferentes, de ventiladores gigantes, capazes de lhe proporcionar a sensação de estar preso em meio a uma tempestade, a movimentos da poltrona, que fazem com que você se sinta a bordo do batmóvel.

Verdade ou fantasia? Todas as experiências descritas acima, que mais parecem saídas do mundo da ficção, têm data marcada para se tornarem realidade: setembro de 2012, quando for inaugurado em Curitiba o Shopping Pátio Batel, que anunciou nesta semana o fechamento de contrato com a rede mexicana Cinépolis, a quarta maior do mundo hoje, atrás das norte-americanas Regal, AMC e Cinemark (veja número nesta página). Só no Brasil, o circuito do grupo, que completou 40 anos de existência na última quarta-feira, já soma 107 salas. com a perspectiva de abrir mais 13 nos próximos meses, sete em Campo Grande (MS) e seis em Caxias do Sul (RS).

Conforto e tecnologia

Com a chegada dos multiplexes a Curitiba, iniciada na década de 90 com a abertura dos cinemas do hoje chamado Shopping Estação, agora pertencentes ao grupo UCI, atributos como segurança, conforto e qualidade técnica de som e projeção fizeram com que o público ficasse mais exigente. Em seguida vieram, pouco a pouco, conjuntos de salas nos diversos shoppings da cidade.

O presidente da Cinépolis para a América Latina, Eduardo Aruña, natural da Cidade do México mas hoje residente em São Paulo, disse à reportagem da Gazeta do Povo que há distinções significativas entre os multiplexes do grupo que ele representa e as demais hoje instaladas na capital paranaense. Serão entre sete e dez salas de exibição – o número final dependerá da área disponibilizada pelo Pátio Batel nos próximos meses.

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Quanto à projeção e à qualidade de som, Aruña garantiu que todas contarão com equipamento digital de última geração e nenhuma delas terá projetores de película. Nas salas padrão, explica o executivo da Cinépolis, as poltronas serão mais espaçosas, com braços mais largos e uma distância maior entre as filas. Com 320 e 450 assentos cada, nenhuma delas terá tela com menos de 11 metros de largura, adaptável a qualquer tipo de projeção. Quanto aos filmes, Aruña garante que haverá espaço tanto para os blockbusters quanto para o chamado "cinema de arte". A programação será moldada de acordo com o público.

VIP

Mas e os tais espaços de projeção exclusivos, com 50 lugares e "serviço de bordo"? Esses são chamadas salas VIP e o multiplex curitibano terá, pelo menos, um deles, se não mais. Obviamente, toda a mordomia oferecida terá seu preço: enquanto o preço dos ingressos para as salas regulares será equivalente ao praticado no mercado local, em cinemas como os da rede Cinemark e UCI, os bilhetes para a "primeira classe" custarão duas ou duas vezes e meia mais caro.

Já as salas 4DX, equipadas com telas de 200 metros quadrados, 14 mil watts de som, superventiladores, luzes estroboscópicas, raios laser, fumaça, aromas e poltronas com variações de vibração, são uma novidade cujo valor do ingresso permanece incerto. Aruña garante que um desses espaços ultratecnológicos estará bem aqui, no coração do Batel.

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Interatividade:

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