Em sua quarta edição, o Festival do Paraná de Cinema Brasileiro e Latino, que se realiza de hoje a 11 de outubro, amplia sua programação paralela, que inclui oficinas e palestras com convidados ilustres como a atriz Fernanda Montenegro e o cineasta Luiz Carlos Lacerda (leia quadro).
Participam da mostra competitiva 22 produções, sendo 10 longas-metragens e 12 curtas-metragens. Fora do páreo, 34 filmes serão exibidos em quatro mostras paralelas e um deles, o gaúcho Em Teu Nome, de Paulo Nascimento, como hors-concours.
Os longas-metragens vencedores receberão não só o Troféu Araucária de Ouro, mas um dos mais polpudos prêmios em dinheiro do país, totalizando R$ 307 mil. A atriz Letícia Sabatella recebe o Prêmio Dina Sfat, instituído neste ano, concedido "a atrizes que tenham o mesmo perfil (da atriz que nomeia): grandes intérpretes, mães dedicadas, mulheres engajadas politicamente", escreve a realizadora do festival, a atriz e produtora Íttala Nandi no site do evento.
Os patrocinadores do festival, viabilizado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, são o Ministério de Relações Exteriores, o Governo do Estado do Paraná e a Copel Companhia Paranaense de Energia.
Abertura oficial
A mostra competitiva tem início hoje, às 19 horas, com a exibição do documentário Utopia e Bárbarie, de Silvio Tendler (de Jango e Anos JK). O filme, que levou 19 anos para ficar pronto, propõe um retrato do mundo após a Segunda Guerra Mundial.
O documentário paranaense Brasil Santo Retratos de Fé, de Gil Baroni e Monica Richbieter, está entre os longas nacionais concorrentes, que incluem: a ficção baiana Pau Brasil, de Fernando Belens, um drama trágico sobre duas famílias que lidam com a opressão social de modo radicalmente diferente; o paulista Sem Fio, de Tyaraju Aronovich, uma trama sobre casais que vivem em mundos opostos; e Um Dia de Ontem, coprodução paulista e carioca sobre um homem que perde a audição.
Faz parte da mostra competitiva de longas latinos o delicado Almoço em Agosto, do italiano Gianni Di Gregorio, que estreou recentemente no Brasil (mas não em Curitiba). O argentino O Bosque, de Paulo Siciliano e Eugênio Lasserre, conta a história de um homem solitário que aguarda a chegada de visitantes misteriosos; e o boliviano Cemitério de Elefantes, de Tonchi Antezana, acompanha um alcoólatra que decide passar seus últimos dias em um quarto imundo. Em Prisão Domiciliar, do mexicano Gabriel Retes, um homem cumpre a prisão domiciliar na casa da mãe, onde fará descobertas estranhas sobre sua família. Por fim, o moçambicano Terra Sonâmbula, uma adaptação do livro de Mia Couto dirigida por Tereza Prata, conta a história de uma menino em busca da família.
Nativos
O festival surgiu há três anos para marcar a abertura da Escola Superior Sul-Americana de Cinema e TV do Paraná (CINETVPR). Com o aumento considerável de produções realizadas pelos alunos da instituição, seria previsível que a organização do evento instituísse uma Mostra Paranaense o que fez neste ano.
Fazem parte da seleção dez filmes, entre longas e curtas-metragens, produzidos entre 2008 e 2009. Na sessão inicial, hoje, às 16 horas, serão exibidos os curtas de ficção Booker Pittman, do londrinense Rodrigo Grota; Cobra, de Alex Ferro; Eu Não Sei Andar de Bicicleta, de Diego Florentino; Alícia e os Felinos, de Kleber Wlader e Luiz Roberto Meira, e o documentário de longa-metragem Helmuth Wagner A Alma da Imagem, co-dirigido por Fernando Severo e Ingrid Wagner.
Também participam da mostra local os curtas Silêncio e Sombras, animação de Murilo Hauser, Balada da Cruz Machado, de Terence Keller, e Wannebe, de Maurício Ramos Marques; o documentário Amadores do Futebol, de Eduardo Baggio, e o longa de horror Morgue Story Sangue, Baiacu e Quadrinhos, de Paulo Biscaia.
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