A primeira impressão ao final do novo filme da saga de James Bond, “007 Contra Spectre” é a de que sua história foi reduzida. Veja horários no Guia da Gazeta do Povo.
Embora seja vigoroso e impecável tecnicamente, reside nele uma expectativa de superar plano a plano o legado deixado, não só pela longeva franquia, mas precisamente pela tetralogia vivenciada pelo ator Daniel Craig, que chega ao fim nesta produção. Mas como o diretor Sam Mendes poderia vencer o próprio trabalho, “Skyfall” (2012)? Depois de todo o refinamento, seja na perícia fotográfica (de Roger Deakins), no trabalho do elenco ou mesmo no desenvolvimento dos personagens, a expectativa para “Spectre” sempre esteve muito alta. E Mendes ainda precisou, em mais uma mostra de que se encerrou a era de Daniel Craig (embora não seja oficial), pôr fim às questões levantadas desde “Cassino Royale” (de Martin Campbell) e “Quantum of Solace” (de Marc Forster), sobre quem estava por trás de todo o mal, nunca explicado.
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