Como toda grande obra cinematográfica que se preze, “Blade Runner - O Caçador de Androides” mantém sua aura também graças a teorias, fatos e discussões que extrapolam a tela grande.
Para começar, ao longo de 30 anos foram lançadas três versões diferentes do filme, que suscitaram um amplo debate sobre o sentido da história.
O próprio diretor Ridley Scott tratou de alimentar a polêmica em entrevistas, declarando, por exemplo, que Rick Deckard, o protagonista de Harrison Ford, é um replicante.
“Blade Runner” resiste ao tempo e continua sedutor
Obra-prima da ficção científica, dirigida por Ridley Scott, fracassou nas bilheterias em 1982 para, anos depois, virar um filme cultuado
Leia a matéria completaConfira a seguir cinco fatos curiosos sobre “Blade Runner” e estenda em mais algumas horas o papo com os amigos:
Dez anos depois de lançado nos cinemas, Ridley Scott lançou em VHS aquela que seria a sua versão original de “Blade Runner”. Segundo o diretor, na edição do filme os estúdios modificaram consideravelmente sua visão da história. Entre as mudanças verificadas na nova versão estão a eliminação da narração em off e um desfecho diferente, que muda a perspectiva da história (veja a seguir). Uma terceira versão foi lançada em 2007, quando do lançamento em DVD e Blu-Ray, acrescentando algumas cenas estendidas.
Segundo o próprio Ridley Scott, sim. A explicação está em uma cena incluída na versão final do diretor. Nela, quando Deckard está fugindo com Rachel (Sean Young), no final do filme, encontra um unicórnio de papel deixado pelo policial Gaff (Edward James Olmos). Na verdade essa seria uma memória plantada, o que faz com que, ao invés de partirem em um final feliz, Deckard e Rachel fujam.
Se você não consegue imaginar outro ator na pele de Rick Deckard, saiba que por muito pouco o papel não foi parar em outras mãos. Inicialmente, a produção cogitou como protagonistas Robert Mitchum, Cristopher Walken e Tommy Lee Jones. Mas o preferido de Ridley Scott era Dustin Hoffman, que durante meses foi persuadido a interpretar o personagem, mas não entrou em acordo com os produtores. Scott buscou outro ator e se interessou por Harrison Ford, devido ao papel em “Star Wars”.
“Blade Runner” é uma adaptação do conto “Do Androids Dream of Electric Sheep?” (Androides sonham com ovelhas elétricas?), de Philip K. Dick. No texto, porém, a palavra blade runner não é mencionada em momento algum. A escolha do termo, que não tem tradução em português, foi feita por Ridley Scott, com base na adaptação cinematográfica de William Borroughs para um conto de Alan Nourse, intitulada “Blade Runner (a movie). Ele apenas gostou da expressão e adquiriu os direitos autorais para usá-la no filme.
Harrison Ford e Sean Young vivem o par romântico de “Blade Runner”, superando todas as diferenças possíveis para ficarem juntos. Durante as filmagens, no entanto, a relação entre os dois atores não tinha nada de romântica. A cena em que Ford empurra Young contra a persiana e a beija em seu apartamento, por exemplo, foi chamada ironicamente nos bastidores como “cena de ódio”. “Ele [Ford] a odiava”, disse a produtora Katherine Haber.
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