A estreia mundial de “A Travessia”, novo filme de Robert Zemeckis (diretor de “Náufrago”, “Forrest Gump” e “De Volta para o Futuro”), abriu o Festival de Cinema de Nova York (NYFF, na sigla em inglês) no último fim de semana.
Essa é a segunda produção em 3D selecionada para a noite de gala de abertura do NYFF, desde “As Aventuras de Pi” (2012), de Ang Lee, no ano em que Zemeckis apresentou “O Voo” como o filme de encerramento.
Protagonizado por Joseph Gordon-Levitt (que o jovem com câncer em “50%”), “A Travessia” é a história real de Philippe Petit, um equilibrista que, com 26 anos, andou por um cabo de aço esticado entre o vão de 60 metros que separava as Torres Gêmeas do World Trade Center, numa travessia que durou 45 minutos. A ação ocorreu ilegalmente em agosto de 1974 e ganhou destaque no mundo todo.
Ator treinou muito para o papel
Para viver o protagonista, Joseph Gordon-Levitt começou a treinar numa corda esticada a poucos centímetros do chão...
Leia a matéria completaO elenco também conta com o inglês Ben Kingsley como um mentor de Petit e da canadense Charlotte Le Bon, como sua namorada.
Escrito pelo diretor e por Christopher Browne, o roteiro é baseado nas memórias do próprio Petit, no livro “To Reach the Clouds”. Hoje com 66 anos, o equilibrista foi consultor do filme para Zemeckis e Gordon-Levitt.
A produção do longa-metragem utilizou tecnologia de ponta para “reconstruir” os prédios do WTC, destruídos após o atentado de 11 de setembro de 2001. Os efeitos digitais possibilitaram uma incrível aproximação com a realidade da época.
Estreia
“A Travessia” é um dos filmes mais aguardados deste ano. Com direção de Robert Zemeckis, tem estreia prevista para o Brasil no dia 8 de outubro.
Durante a coletiva de imprensa, Kent Jones, diretor do NYFF, disse que “A Travessia” é surpreendente e traz uma história, rica e misteriosa, ocorrida em Lower Manhattan. Zemeckis agradeceu e disse que ficou extremamente pelo filme ter sido escolhido para abrir o NYFF.
“’A Travessia’ é uma história nova-iorquina, portanto estou feliz de apresentá-lo primeiramente aqui em Nova York. Minha expectativa é que as audiências do festival mergulhem no espetáculo, mas também sejam capturadas pela celebração do artista que ajudou a dar alma às maravilhosas torres”, disse Zemeckis, destacando a façanha de Petit.
“Dez anos atrás encontrei um livro que falava dessa travessia e eu quase não podia acreditar numa história tão fantástica. Acho que arte pode ser subversiva, anarquista, apresentar um outro ângulo ou, de certa forma, alguma poesia”, disse o diretor, se referindo ao fato de a proeza de Petit ter sido realizada ilegalmente.
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