Um time de super atores aparece num trailer e faz você pensar: “opa, o filme é bom”. Mas nada que um roteiro pautado em ideologia não possa diminuir.
“Amor em Sampa”, que estreia nos cinemas, tirou nota 10 em casting e trouxe de volta ao cinema a lenda Bruna Lombardi (hoje aos 63 anos), que assina o roteiro do longa e atua ao lado do marido, Carlos Alberto Riccelli (também diretor) e do filho Kim.
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Mas a obra perde qualidade ao martelar sua mensagem. Nada contra dizer que o mundo tem que ser melhor e que a mudança começa com a gente. Até concordo. Mas ouvir isso por duas horas acaba cansando.
Enredo
O filme tem como cenário São Paulo, cidade elevada à altura de personagem na medida que todos estão sempre falando de suas qualidades.
Atriz vai lançar série de televisão
Em entrevista à Gazeta durante passagem por Curitiba para promover o filme e o livro de autoajuda “Jogo da felicidade”, Bruna disse que é papel do artista “levar coisas boas e mensagens de paz”. A atriz mora nos EUA e adiantou que lançará uma série de televisão “em família” – mas não confirmou se fará isso aqui ou lá.
Um publicitário (Rodrigo Lombardi) tenta emplacar uma campanha de valorização do verde em meio à selva de pedra, e enfrenta dura resistência.
Enquanto isso, um diretor de teatro (Kim, o fiho de Bruna e Riccelli) monta um espetáculo infantil sobre sustentabilidade e se envolve com duas das jovens atrizes da peça (Letícia Colin e Bianca Muller, responsáveis pelas atuações mais verdadeiras do filme).
Destaca-se também Tiago Abravanel como assistente de estilista – os vários polos da trama funcionam como uma novela, até que todos se reúnam no tradicional casamento final. (Colaborou William Bressan)
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