Em seu segundo filme, o americano David Robert Mitchell tenta renovar o subgênero do “slasher”, terror com assassinos que trucidam aleatoriamente vítimas. Em “Corrente do Mal”, Mitchell combina os códigos do subgênero com a crônica adolescente, na qual a sexualidade tem lugar importante.
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Jay (Maika Monroe), uma estudante de 19 anos, tem uma experiência sexual com um rapaz e em seguida passa a ter visões nas quais é perseguida por uma entidade decidida a matá-la.
O rapaz diz a ela que a única maneira de se livrar da maldição é transmiti-la a alguém pelo sexo. Jay precisa então decidir se segue o conselho ou se enfrenta a entidade com os amigos.
Ao adotar o sexo como via de contágio da maldição, como algo ao mesmo tempo libertador e punitivo, Mitchell alude ao temor adolescente em relação às doenças sexualmente transmissíveis.
Apesar das novidades, o resultado não empolga: os atores são limitados e a manipulação do suspense tem altos e baixos, o que não ajuda o sobressalto do espectador.
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