“Entidade 2” se perde no excesso de ideias mal amarradas.| Foto: Divulgação

O pôster de “A Entidade 2”, destaca: dos mesmos produtores de “Atividade Paranormal”, “Sobrenatural” e “Uma Noite de Crime”.

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Em comum, são franquias de terror com um primeiro filme de sucesso e continuações que parecem feitas no piloto automático – sem cuidado no roteiro ou originalidade na direção, com pressa para capitalizar o êxito anterior.

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Em seus primeiros 30 minutos, “A Entidade 2” parece fugir a essa sina com uma combinação equilibrada entre suspense, drama familiar e a sanguinolência de filmes como “Jogos Mortais”.

Confira no Guia onde assistir ao filme

Em relação ao original de 2012, com Ethan Hawke, permanece a premissa dos personagens que se mudam para uma casa assombrada e descobrem filmes caseiros mostrando assassinatos brutais.

Também permanece o personagem do delegado interpretado por James Ransone, coadjuvante no original elevado aqui a protagonista.

Em suas investigações sobre casas assombradas, ele chega aonde mora uma mulher (Shannyn Sossamon) que fugiu de um marido abusivo com seus filhos gêmeos.

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Um deles vê fantasmas de crianças mortas, que foram obrigadas por um espírito mal a cometer crimes terríveis contra os pais e a gravar tudo em filmes caseiros. Até aí, “A Entidade 2” vai bem.

De um lado, há o suspense discreto da investigação pelo delegado. Do outro, o sensacionalismo dos filmes caseiros – com cenas fortes e criativas de assassinatos envolvendo crocodilos ou ratos.

Infelizmente, o filme se perde no excesso de ideias, amarradas de forma abrupta, forçada. E a promessa de um terror original não se cumpre.

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