Como produto de marketing, “Esquadrão Suicida” é, possivelmente, o maior case de sucesso dos últimos anos em Hollywood. Desde que divulgaram as primeiras imagens, no ano passado, os produtores souberam transformar o que seria mais um filme adaptado dos quadrinhos em um dos lançamentos mais aguardados da temporada. Com isso, cravou seu espaço em um universo que, somente em 2016, já foi tomado de assalto por Superman, Batman, Capitão América, X-Men e Deadpool.
O barulho criado em torno do time anti-heróis da DC Comics acendeu a esperança de que algo novo poderia acontecer em um segmento que vem dando sinais de cansaço. Fãs e críticos malharam “Batman vs. Superman”. “Capitão América: Guerra Civil” até foi recebido com certo entusiasmo, mas abaixo do que prometia a maior reunião de super-heróis do cinema até agora. Mesmo “X-Men: Apocalipse” esteve longe dos bons frutos concebidos pela franquia. E “Esquadrão Suicida” não vai além.
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Nos quadrinhos, o esquadrão apareceu pela primeira vez em 1959, como um pelotão formado por criminosos para combater na Segunda Guerra Mundial. Ao longo dos anos foi tendo diversas formações, incluindo alguns supervilões do universo DC. A formação escolhida para o filme tem oito integrantes: Pistoleiro (Will Smith), Arlequina (Margot Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), El Diablo (Jay Hernandez), Crocodilo (Adewale Akinnouye-Agbaje) e Amarra (Adam Beach) e Katana (Karen Fukuhara), todos sob o comando de Rick Flag (Joel Kinnaman).
Formado secretamente pelo governo americano, o grupo é convocado por Amanda Waller (Viola Davis), oficial de segurança, para combater uma ameaça sobrenatural: Magia (Cara Delevingne), uma bruxa com superpoderes capazes de destruir o planeta.
Mais humor
Nesse mais de um ano que se passou entre o início da divulgação e a estreia de “Esquadrão Suicida”, criaram-se diferentes expectativas. O primeiro trailer prometia um filme sombrio e violento, amparado principalmente na imagem do Coringa interpretado por Jared Leto. Meses depois, um novo trailer sinalizava uma mudança de rumos, com mais humor e roupagem pop. Segundo o site americano The Wrap, o diretor David Ayer foi obrigado pelos estúdios a deixar o filme menos denso.
O resultado final é um filme que segue mais a linha bem-humorada da Marvel do que a sisudez característica da DC. O que não encantou os críticos. “‘Esquadrão Suicida’ promete loucura e entrega um volume denso de loucura. Mas poderia ter feito isso de forma mais divertida e com um toque maior de leveza”, diz o britânico The Guardian. Para a Variety, o filme “poderia ter sido o antídoto a uma fórmula cada vez mais hermética dos filmes baseados em quadrinhos, mas, no final, é apenas uma versão mais descolada do mesmo”.
Coringa e Arlequina
Dois personagens de origens e proporções diferentes dividem o centro das atenções em “Esquadrão Suicida”. Um está entre os maiores vilões dos quadrinhos e, no cinema, já foi representado de forma memorável por Jack Nicholson e Heath Ledger. A outra nasceu em um desenho animado e aparece pela primeira vez nas telas, interpretada por uma das atrizes mais badaladas do momento. Sim, estamos falando de Coringa e Arlequina, o par romântico do novo filme.
Muito se falou do Coringa de Jared Leto, que causou furor desde que suas primeiras imagens caíram na internet. O ator dá uma roupagem moderna ao vilão, que aparece com tatuagens, dentes de metal e roupas descoladas. O personagem é responsável pelos momentos mais sombrios do filme, ainda que o ator tenha dito em entrevistas que, em uma primeira versão, tinha uma participação maior.
Arlequina, por sua vez, é o oposto: tem as tiradas mais divertidas e rapidamente ganha a empatia do público. Mérito da australiana Margot Robbie, que recentemente roubou a cena em “A Lenda de Tarzan” e tem tudo para deixar sua marca no universo pop.
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