Do ringue para as telas

Até quem não entende nada de boxe reconhece o nome Rocky Balboa e identifica os primeiros acordes da música-tema. O personagem criado por Sylvester Stallone foi sucesso de público e crítica, rendendo cinco continuações.

Muita gente derramou lágrimas nos cinemas à época, comovidos com a história do boxeador Billy Flynn (Jon Voigt), que sobe aos ringues com a responsabilidade de criar sozinho o filho pequeno. Um dramalhão para ninguém botar defeito.

A turbulenta história de Jake LaMotta, boxeador da década de 1940, ganhou as telas pelas mãos de Martin Scorsese e Robert de Niro, que juntos fizeram aquele que até hoje é considerado um dos melhores filmes do diretor.

Muhammad Ali é o protagonista desse documentário incrível, que mostra a histórica luta com George Foreman no antigo Zaire em 1974. Mais do que um filme sobre boxe, um poderoso retrato social e político da época.

Rubin “Hurricane” Carter, boxeador dos anos 60, já havia sido tema de canção de Bob Dylan. Nas telas, ele foi interpretado por Denzel Washington, que revive a história de glória nos ringues e drama na prisão.

O maior nome do boxe em todos os tempos também ganhou uma cinebiografia que, se não está à altura de sua história, tem uma interpretação bastante digna de Will Smith, que revive os bons e maus momentos de Cassius Clay/Muhammad Ali.

Se o boxe tem fama predominantemente masculina, Clint Eastwood resolveu quebrar esse tabu com estilo. Fez um grande filme narrando a história da garçonete Maggie (vivida por Hilary Swank) que realiza o sonho de se tornar boxeadora.

A disputa nos ringues acaba ficando em segundo plano nesse filme que acompanha a vida tumultuada de Micky Ward (Mark Wahlberg), boxeador que se perde com as interferências da namorada, da mãe, das irmãs e do irmão viciado em crack.