Frédéric Tcheng ama a ficção, mas está, como se diz, documentarista. É o diretor de “Dior e Eu” em cartaz nos cinemas. Tem no currículo outros documentários de moda – sobre a lendária Diana Vreeland, que antecedeu Meryl Streep em “O Diabo Veste Prada” como a bússola da moda nos EUA, e sobre Valentino. “Dior e Eu” é sobre o primeiro desfile de Raf Simons na célebre maison francesa. Durante dois meses, Tcheng, com uma equipe mínima (“para manter a intimidade”) documentou a chegada de Simons e os preparativos de sua primeira coleção chez Dior.
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Essa parte até que foi fácil. “Precisava do aval dele e da maison, mas, francamente, não chegou a ser difícil. Eles gostaram de meus documentários anteriores. Depois de ganhar a confiança de Raf, tudo se passou com relativa facilidade.” Os problemas começaram depois, durante a edição. “Filmei durante dois meses, mas a montagem me tomou muito mais, vários meses.
Não era apenas uma questão de selecionar o melhor material, e eu tinha 260 horas de rushes. Era essencialmente o dilema de selecionar o que mostrar, de concentrar as informações, trabalhar o ritmo. Foi trabalhoso, às vezes árduo, mas gostei.”
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