Criador de personagens marcantes como Willy Wonka em “A Fantástica Fábrica de Chocolates” e de “O Jovem Frankenstein”, de Mel Brooks, o ator americano Gene Wilder morreu nesta segunda-feira (29), aos 83 anos.
Segundo a agência Associated Press, Wilder morreu devido a complicações decorrentes do mal de Alzheimer.
Com seus cabelos ruivos e enrolados, o ator cômico foi um dos principais nomes da comédia nos Estados Unidos nas décadas de 1970 e 1980.
Após o início no teatro e em papel menores, como no filme “Bonnie & Clyde”, sua carreira despontou no filme “Primavera Para Hitler”, de Mel Brooks, em 1968. Pelo papel de um produtor picareta, recebeu sua primeira indicação, para o Oscar de melhor ator coadjuvante.
Três anos depois, protagonizou seu papel mais marcante como o perturbado doceiro milionário de “A Fantástica Fabrica de Chocolate”. Para conseguir o papel, desbancou astros como Fred Astaire e Gene Kelly.
O ano de 1974 foi especial para Gene. Ele fez o papel do aviador na adaptação de “O Pequeno Príncipe”.Depois, compôs alguns de seus melhores papéis em duas obras-primas de Mel Brooks: o pistoleiro cruel de “Banzé no Oeste” e o atormentado cientista de “O Jovem Frankenstein”.
Pelo roteiro do último, escrito em parceria com Brooks, Wilder foi indicado ao Oscar.
Longa parceria
Já em “Banzé no Oeste”, Wilder começou a parceria com o comediante Richard Pryor, que se repetiu em filmes como “O Expresso de Chicago”, “Cegos, Surdos e Loucos” e “Um Sem juízo, Outro Sem razão “
Wilder era filho de um imigrante russo que importava e vendia garrafas em miniatura de uísque. Foi casado com atriz Gilda Radner, com quem contracenou no filme “Hanky Panky, Uma Dupla em Apuros”, em 1982.
Eles apareceram juntos em outros dois filmes, “A Dama de Vermelho” de 1984, e “Lua de Mel Assombrada”, de 1986. Ela morreu de câncer três anos depois.
Ele se casou outras três vezes, a última com Karen Webb, que o ajudou a fazer a preparação como surdo-mudo no filme “Cegos, Surdos e Loucos”.
Em sua página no twitter, Mel Brooks escreveu que Wilder foi “um dos verdadeiros grandes talentos dos nossos tempos. Ele abençoou cada filme que fizemos com sua mágica e me abençoou com sua amizade”.
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