A família de Amy Winehouse, morta em 2011 por consumo excessivo de álcool, criticou o documentário “Amy”, sobre a vida da cantora, que será uma das atrações deste ano do Festival de Cannes. A produção, dirigida por Asif Kapadia, o mesmo do documentário sobre Ayrton Senna, foi apontada pela família como “enganoso”.
Em entrevista ao site BBC, o pai de Amy Winehouse, Mitch Winehouse, disse que o documentário deixou de foram detalhes importantes sobre a vida da filha e que o apresenta como se ele não tivesse sido capaz de ajudá-la em situações difíceis.
Mitch Winehouse disse ainda que acredita que o trabalho do biógrafo é juntar as informações e fazer com que o público tire suas conclusões. Por isso, ele disse que o filme sobre a vida de sua filha deveria ter sido mais “equilibrado”.
“Minha chateação é que o filme poderia ter sido maravilhoso. Eles vão olhar para o filme e saber que ele foi contaminado. E não havia nenhuma razão para ser assim”, disse o pai em entrevista à BBC.
Antes destes comentários, a família já havia reprovado oficialmente a produção. Em nota, eles se manifestaram e disseram que se distanciaram por conta própria do documentário, apontando-o como “enganoso”.
Segundo o jornal britânico The Guardian, os familiares de Amy comentaram, em nota publicada neste fim de semana, que “o filme é uma oportunidade perdida de celebrar a vida e o talento da cantora e que a produção contém algumas inverdades”.
De acordo com o mesmo jornal, os produtores do documentário disseram que conduziram o projeto com objetividade e que a história que o filme conta é uma reflexão do ponto de vista da equipe a partir das mais de cem entrevistas feitas para o projeto”.
Veja o trailer do filme:
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