Sonia Braga levou prêmio de melhor atriz.| Foto: ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP

Na presença de Sonia Braga, a sessão de estreia de “Aquarius”, em Havana, no dia 10 de dezembro, teve fila na porta. Passada exatamente uma semana, a protagonista do longa-metragem do diretor Kleber Mendonça Filho foi consagrada com o prêmio de melhor atriz na 38ª edição do Festival Internacional do Novo Cinema Latinoamericano, o principal do gênero na capital cubana, em cerimônia realizada na noite de sexta-feira, na Sala Taganana do Hotel Nacional - ocasião na qual a brasileira também esteve presente. Já “Deserto”, do mexicano Jonás Cuarón, ficou com o título de melhor longa-metragem de ficção do Festival de Havana.

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O sucesso de “Aquarius” em Cuba se traduz em um total de cinco prêmios numa mesma noite. Entre os troféus principais, além do de melhor atriz, a produção foi aclamada com o Prêmio Fipresci (melhor filme da crítica internacional). Também foi laureado em três categorias paralelas: com o Prêmio Roque Dalton, dado pela Radio Habana Cuba para a obra que melhor reflete a realidade do continente; como melhor filme pela Associação Internacional de Cineclubes Don Quixote; e como melhor filme pela organização internacional Signis (Associação Católica de Comunicação).

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Depois de estrear no Festival de Cannes, em maio, e figurar nas telas de cinemas do mundo, “Aquarius” recentemente também rendeu a Sonia Braga os troféus de melhor atriz no Festival de Mar Del Plata, no Prêmio Fenix do Cinema Ibero-Americano e na lista de melhores de 2016 da Associação de Críticos de San Diego, nos Estados Unidos.