Em tempos de entretenimento cada vez mais on-line, com a popularização dos serviços de streaming, um festival que começa na última segunda-feira (18) na internet oferece filmes franceses para ver de graça, sem filas e de pijama - o traje do “tapete vermelho” é a escolha do freguês.
Em sua sexta edição, o My French Film Festival tem dez longas-metragens e 11 curtas disponíveis no Brasil, com legendas em português - é preciso fazer um cadastro no site do projeto para assistir às obras.
A lista inclui o clássico do suspense “Ascensor para o Cadafalso” (1957), que conta a história de uma mulher que decide matar o marido com a ajuda do amante, mas tem o plano prejudicado por causa de um elevador, e o recente “Henri Henri” (2014), sobre um jovem que tenta se adaptar ao mundo fora de um convento.
Ao todo, 15 longas e 11 curtas disputam três premiações do festival. O principal é o prêmio Chopard, concedido por um júri, presidido pelo diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn (“Drive”), que tem ainda o belga Felix Van Groeningen (“Alabama Monroe”), a franco-iraniana Marjane Satrapi (“Persepolis”), a francesa Valérie Donzelli (“A Guerra Está Declarada”) e o americano David Robert Mitchell (“Corrente do Mal”).
O público dos cerca de 90 países nos quais o festival ocorre é convidado a votar em seus filmes preferidos no site. Um júri de jornalistas também se reunirá em Paris para fazer sua seleção.
Os filmes vencedores nas três categorias serão exibidos em aviões da Air France por seis meses a partir de julho de 2016. O festival vai até 18 de fevereiro.
Veja abaixo os filmes do festival disponíveis no Brasil:
“Castelos de Areia” (2013), de Olivier Jahan
“Henri Henri” (2014), de Martin Talbot
“Alléluia” (2014), de Fabrice du Welz
“French Blood” (2014), de Diastème
“Encontro às Cegas” (2014), de Clovis Cornillac
“Ascensor para o Cadafalso” (1957), de Louis Malle
“O Caso SK1” (2013), de Frédéric Tellier
“Onda de Calor” (2015), de Raphaël Jacoulot
“Cinéast(e)s” (2014), de Mathieu Busson e Julie Gayet
“French Cinema mon Amour” (2015), de Damien Cabrespines e Anne-Solen Douguet
“Almoço de Domingo” (2015), de Céline Devaux
“H Procura M” (2015), de Marina Moshkova
“Última Porta Sul” (2015), de Sacha Feiner
“A Vida É uma Merda” (2013), de François Jaros
“O Andarilho” (2014), de Peter Dourountzis
“Tente Morrer Jovem” (2014), de Morgan Simon
“A Morte do Dragão” (2015), de Marina Diaby
“As Meninas” (2015), de Alice Douard
“Monstros se Tornam Amantes” (2015), de Yann Delattre
“No Chão” (2014), de Alexis Michalik
“O Verão de Sarah” (2015), de Emma Benestan
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