Dos sete longas que disputam na mostra competitiva de filmes nacionais do Festival de Gramado, apenas três são inéditos. O evento, tradicional premiação de cinema que ocorre na cidade da serra gaúcha, começa na noite desta sexta (7).
“Introdução à Música do Sangue”, de Luiz Carlos Lacerda, “Ponto Zero”, de José Pedro Goulart, e “Um Homem Só”, de Claudia Jouvin, são os únicos títulos inéditos na mostra competitiva.
Os quatro restantes - “O Último Cine Drive-In”, de Iberê Carvalho, “O Outro Lado do Paraíso”, de André Ristum, “Ausência”, de Chico Teixeira, e “O Fim e os Meios”, de Murilo Salles - já foram exibidos no ano passado ou no Festival de Cinema do Rio ou na Mostra de Cinema de São Paulo. Os três últimos, por sinal, marcaram presença em ambos os eventos do Sudeste em 2014.
Na edição do ano passado do Festival de Gramado, dos oito longas na mostra competitiva nacional, apenas dois não eram inéditos: tanto “Infância”, de Domingos Oliveira, quanto “Sinfonia da Necrópole”, de Juliana Rojas, já tinham sido exibidos no mês anterior, durante o Festival de Paulínia, no interior paulista.
“Para o festival é sempre importante o ineditismo, mas não adianta ter filmes inéditos sem qualidade”, justifica Chania Chagas, diretora de eventos da Gramadotur, que organiza a premiação gaúcha. “O conceito que quisemos fixar neste ano foi a qualidade das obras.”
Ela frisa que este é o segundo ano em que o festival distribuirá premiação em dinheiro: total de R$ 280 mil, além dos troféus Kikito.
Fora da competição, o inédito “Que Horas Ela Volta”, de Anna Muylart, abre o festival. O drama social, premiado em Sundance, traz Regina Casé no papel de uma empregada doméstica de uma família paulistana abastada.
A atriz Marília Pêra, os diretores e produtores Daniel Filho e Zelito Viana, além do cineasta argentino Fernando Solanas, serão homenageados nesta edição.
Veja, abaixo, a lista completa dos longas e curtas que competem em quatro categorias. O valor da entrada é de R$ 30 (ou R$ 15 a meia entrada) para as noites de exibição e R$ 100 para a premiação (preço único).
“Ausência”, Chico Teixeira
“Introdução à Música do Sangue”, Luiz Carlos Lacerda
“O Fim e os Meios”, Murilo Salles
“O Outro Lado do Paraíso”, André Ristum
“O Último Cine Drive-In”, Iberê Carvalho
“Ponto Zero”, José Pedro Goulart
“Um Homem Só”, Cláudia Jouvin
“Ella”, Libia Stella Gómez (Colômbia)
“En La Estancia”, Carlos Armella (México)
“La Salada”, Juan Martin Hsu (Argentina)
“Ochentaisiete”, Anahi Hoeneisen e Daniel Andrade (Equador)
“Presos”, Esteban Ramírez Jímenez (Costa Rica)
“Venecia”, Kiki Alvarez (Cuba)
“Zanahoria”, Enrique Buchichio (Uruguai)
“Bá”, Leandro Tadashi
“Como São Cruéis os Pássaros da Alvorada”, João Toledo
“Dá Licença de Contar”, Pedro Serrano
“Enquanto o Sangue Coloria a Noite, Eu Olhava as Estrelas”, Felipe Arrojo Poroger
“Haram”, Max Gaggino
“Heroi”, Pedro Figueiredo
“Macapá”, Marcos Ponts
“Miss & Grubs”, Camila Kamimura e Jonas Brandão
“Muro”, Eliane Scardovelli
“O Corpo”, Lucas Cassales
“O Teto Sobre Nós”, Bruno Carboni
“Quando Parei de Me Preocupar Com Canalhas”, Tiago Vieira
“S2”, Bruno Bini
“Sêo Inácio (ou O Cinema Imaginário)”, Helio Ronyvon
“Virgindade”, Chico Lacerda
“Arte da Loucura”, Karine Emerich e Mirela Kruel
“Atrás da Sombra”, Luciana Mazeto e Vinícius Lopes
“Bruxa de Fábrica”, Jonas Costa
“Consertam-se Gaitas”, Ana Cris Paulus, Boca Migotto e Felipe Gue Martini
“Da Vida Só Espero a Morte”, Júlia Ramos
“De Que Lado Me Olhas”, Carolina de Azevedo e Elena Sassi
“Kaali”, Gabriel Motta Ferreira
“Nes Pas Projeter”, Cristian Verardi
“O Corpo”, Lucas Cassales
“O Sonho, o Limiar e a Porta que Metamorfoseia”, Gustavo Spolidoro
“Pele de Concreto”, Daniel de Bem
“Plano”, Virginia Simone, Carlos Dias e Matheus Walter
“Quanto Mais Suicida, Menos Suicida”, Maurício Canterle Gonçalves
“Rito Sumário”, Alexandre Derlam
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