Um evento de youtubers no Anhembi – Digital Stars Xtreme – levou à histeria os fãs de Kéfera e Christian Figueiredo no fim de semana. A garotada foi o público dominante, mas ambos, e Christian mais ainda, fazem o crossover, atingindo desde crianças e adolescentes até seus pais e avós.
Christian terminou a filmagem de cenas adicionais de seu longa “Eu Fico Loko”, previsto para estrear no ano que vem. O de Kéfera estreou no começo de outubro (dia 6).
Com seus 30 milhões de seguidores no YouTube e nas redes sociais, Kéfera Buchmann virou um fenômeno da internet. A aposta dos produtores Cris D’Amato e Daniel Filho – ela, também diretora – era de que, se pelo menos 10% desse público quisesse ver sua ídola no cinema, “É Fada!” já seria um sucesso. Afinal, 3 milhões de espectadores, num momento como o atual do cinema brasileiro, é coisa para comemorar.
1,48 milhão
de espectadores é o score de “É Fada!” no Filme B – resultado longe de ser um fiasco. Mas a aposta dos produtores do filme era que pelo menos 3 milhões de pessoas – 10% dos seguidores de Kéfera Buchmann – quisessem ver a youtuber no cinema.
Quase um mês depois, “É Fada!” ainda não chegou lá, mas 1,48 milhão de espectadores, seu score no Filme B, está longe de ser fiasco. É verdade que um Paulo Gustavo faz muito mais – o trailer de “Minha Mãe É Uma Peça 2” já passou dos 5 milhões de cliques na rede. É a grande esperança deste fim de ano e princípio de 2016 para incrementar o ‘share’ – participação do filme brasileiro no próprio mercado.
Mais tolo que divertido
Daniel Filho e Cris D’Amato têm estado juntos em filmes como “Confissões de Adolescente”, que possui indiscutíveis qualidades.
Ela assina megassucessos como “S.O.S. Mulheres ao Mar” 1 e 2 e “Linda de Morrer”. Para a estreia de Kéfera, baseou-se num livro de Thalita Rebouças, “Uma Fada Veio me Visitar” (2007).
É a história de uma garota que sofre bullying na escola. Luna/Klara Castanho é boazinha e as meninas malvadas não a perdoam. Kéfera faz a madrinha que vem ajudá-la. Sua ‘mensagem’ é punk – seja pior que as outras. Isso significa maltratar todo mundo, incluindo o pai carinhoso (Sílvio Guindane). Claro que Luna vai terminar mandando sua fada andar, mas de alguma forma o sortilégio funciona.
Mais tolo que divertido e caprichado sem muita inspiração, o filme é meio híbrido. Carece de magia. E Kéfera? Na noite de estreia, postou – “Tô fazendo a plena nas fotos, mas suando no rego’”. Não é exatamente fino mas, com esse linguajar, seu público talvez estivesse lotando mais as salas.
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