O mérito de “Oração do Amor Selvagem”, do catarinense Chico Faganello, é colocar em cena a intolerância religiosa, tema atualíssimo e pouco discutido pelo cinema nacional. A história é uma adaptação de fatos reais, sucedidos no fim dos anos 70 e no começo da década seguinte, no interior de Santa Catarina.
Thiago (Chico Díaz) é um humilde trabalhador rural que procura, com a filha Clara (Camilla Araújo), um médico para a mulher. A mulher acaba morrendo, e Thiago decide ir para um vilarejo, onde é acolhido por uma viúva (Sandra Corveloni).
Mas Kurtz (Ivo Müller) – pastor protestante, líder religioso local – logo o obriga a participar dos cultos. Com a recusa de Thiago, ele inicialmente o despreza, e depois passa a acossá-lo com violência. Tudo se complica quando o viúvo se apaixona por Miranda (Camila Hubner), irmã do tirano. Faganello narra essa história forte com competência, privilegiando os silêncios.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas