Um documentário disponível na Netflix mostra como funciona o melhor restaurante de sushi do mundo, o Sukiyabashi Jiro, dentro de uma estação de metrô de Tóquio.
O lugar é o único no ramo de sushi que conseguiu três estrelas no “Guia Michelin”. Essa é a cotação máxima e ela significa que vale a pena viajar para o país onde o restaurante está só pela experiência de comer nele.
Produzido em 2011, o filme, “Jiro dreams of sushi”, ou “O sushi dos sonhos de Jiro”, é entusiasmante de um jeito que você não imagina que o documentário pode ser.
David Gelb, o diretor, passa a impressão de que ama Jiro e o restaurante. E de que ama mais ainda a possibilidade de fazer um filme sobre eles. O cineasta é filho de Peter Gelb, diretor do Metropolitan Opera, e a convivência com o pai deu a ele um conhecimento de música que dá para notar em “Jiro”. O casamento das músicas com as imagens é de tirar o fôlego.
Documentário tem 82 minutos e pode ser uma tortura se você for fã de sushi e decidir ver o filme com fome. Disponível na Netflix.
Gelb começa por Jiro Ono, o senhor que hoje tem 90 anos e ainda administra o restaurante com a ajuda do filho mais velho, seu sucessor – o mais novo resolveu abrir o próprio negócio, vendendo uma versão mais popular de sushi, e vai bem.
A partir de Jiro, a história segue os filhos do sushiman, depois os distribuidores (é incrível o quanto alguém pode se especializar a ponto de dominar detalhes impressionante do comércio de camarão, por exemplo), ouve críticos gastronômicos, conversa com clientes e volta para Jiro.
Uma refeição básica de 15 minutos no restaurante de Jiro, com algumas rodadas de sushi montados um de cada vez pelo próprio homem, custa R$ 600. Ver o documentário vai te custar 82 minutos. Se você gostar da experiência, depois tente ver “Chef’s Table”, a série que Gelb produziu para a Netflix.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares