Quem viu, viu.
Ou terá que esperar mais um pouco pela decisão da Justiça norte-americana. O filme “Don’s Plum”, uma produção de baixo orçamento estrelado por Leonardo DiCaprio e Tobey Maguire na década de 1990 (e que foi tirado de circulação após um pedido judicial dos dois atores e de outro protagonista Kevin Conolly) foi liberado integralmente na internet pelo seu produtor, Dale Wheatley na última quarta-feira (28).
No dia seguinte, os advogados de Di Caprio e dos outros atores que são parte do processo conseguiram tirar novamente o filme do ar.
Um pouco antes de colocar o filme na rede no site freedonsplum.com, o produtor Wheatley divulgou um comunicado onde comentou a sua decisão: “Estou fazendo o filme disponível sob os meus direitos autorais com o único propósito de promover o meu trabalho como cineasta independente”, escreveu.
A trama de Don’s Plum mostra um grupo de amigos saindo da adolescência que se reúne uma vez por semana em um bar de Los Angeles e passam a noite falando de suas vidas. Cada qual acompanhado da namorada, os garotos conversam a noite inteira em diálogos improvisados cheios de palavrões e referência grosseira a sexo e às mulheres.
A última tentativa de lançar o filme comercialmente foi feita em 2001. Com a proibição da divulgação do filme, Don’s Plum se tornou objeto de desejo de cinéfilos. Apesar de proibido em alguns países, o filme foi exibido no Brasil em 2001, como parte da 25ª Mostra BR de Cinema.
Na batalha pela liberação de seu filme desde então, Wheatley alega que Maguire sempre quis bloquear o lançamento do filme porque o ator achou que algumas falas que proferiu no filme prejudicariam sua imagem pública.
Ainda segundo o produtor DiCaprio, pessoalmente não queria retirar o filme de circulação, mas usou a sua influencia e dinheiro para patrocinar a demanda judicial dos amigos que não fizeram tanto sucesso quanto ele depois do filme.
Na manhã desta quinta-feira (28), após o vídeo ter sido novamente removido, o produtor desabafou. “Quebra meu coração informá-los que Leonardo DiCaprio mais uma vez bloqueou o filme. Se ele pelo menos seguisse os passos do diretor que ele admira e com quem mais trabalha, Martin Scorsese, ele preservaria o cinema norte-americano, ao invés de oprimí-lo. Vou apelar da decisão do Vimeo, uma vez que sou o autor do material e tenho todos os direitos”, publicou o produtor no site onde estava exibido o filme.
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