Para todo movimento político existe uma pedra fundamental. No caso de Stonewall, rebelião que em 1969 marcou o início do movimento gay, essa pedra foi um tijolo – atirado à janela de um bar onde homossexuais se encontravam em Nova York e que deu início a um confronto entre a polícia e os frequentadores do lugar.
O episódio, que aconteceu na madrugada de 28 de junho daquele ano, é o tema do filme “Stonewall”, um dos títulos mais badalados na programação do Festival de Cinema de Toronto.
O filme tem direção de Roland Emmerich, o que é uma guinada temática e tanto, se considerarmos que ele é famoso por blockbusters apocalípticos como “O Dia Depois de Amanhã” (2004), “Independence Day” (1996) e “2012” (2009).
O inglês Jeremy Irvine (“Cavalo de Guerra”) faz o papel de um jovem gay que se muda para Nova York vindo do conservador Estado do Kansas.
Ele amadurece politicamente em meio aos acontecimentos daquela época. O filme também conta com Jonathan Rhys Meyers (da série “The Tudors”) e Ron Perlman (“Hellboy”) no elenco. O personagem de Irvine, Danny, aparece no trailer como um dos jovens revoltosos.
Naquela noite em 1969, a polícia nova-iorquina havia feito mais uma de suas batidas nos bares da cidade e ordenado que todos os frequentadores do Stonewall, tradicional ponto de encontro de homossexuais, saíssem do local.
Diante da truculência de alguns policiais contra parte dos frequentadores – alguns chegaram a ser algemados e levados num camburão –, muitos dos homossexuais e transexuais que ali estavam se insurgiram e enfrentaram a polícia com paus, pedras e o que estivesse nas ruas.
A revolta deu início a uma série de marchas do orgulho gay na cidade, que inspiraram outras ao redor do mundo.
O Festival de Toronto tenta se firmar como um dos mais importantes do meio cinematográfico e acontece entre 10 e 20 de setembro na cidade canadense.
Outros títulos da escalação incluem a ficção científica “The Martian”, de Riddley Scott, e o drama “Remember”, de Atom Egoyan
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