A comédia nacional “A Esperança é a Última que Morre” é pautada pela ingenuidade – algo que não a redime, mas talvez a explique.
Confira no Guia onde assistir ao filme
Escrito e dirigido por Calvito Leal (um dos codiretores do documentário “Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei”), o filme tem como protagonista Dani Calabresa, vivendo uma repórter atrapalhada que sonha em ser âncora do telejornal da cidade onde mora, Nova Brasília. Ela se chama Hortência e a ela cabem apenas reportagens sem qualquer destaque e relevância, como um festival de biscoitos na cidade. Quando abre uma vaga na bancada do telejornal, ela logo se anima, mas, para conseguir, terá de competir com Vanessa (Katiuscia Canoro), a queridinha do chefe/apresentador (Augusto Madeira).
Talvez, sem querer, “A Esperança...” expõe alguns pontos baixos de nosso jornalismo contemporâneo – mesmo numa chave exagerada do humor. A atual âncora do jornal (Adriana Garambone) foi despedida porque não é mais uma jovenzinha. Na sua forma cômica, mas sem muita graça, o longa mostra como o jornalismo eventualmente está se tornando entretenimento, ao invés de informação.
Depois de fazer uma pesquisa, Hortência descobre que Nova Brasília é a cidade mais pacata do planeta, onde não ocorre um crime há anos.
Mas Vanessa rouba a pauta e desponta como a favorita para o novo cargo.
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Brasil dificulta atuação de multinacionais com a segunda pior burocracia do mundo
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos
Deixe sua opinião