Dani Calabresa (à esquerda), vive uma repórter atrapalhada que sonha em ser âncora de telejornal.| Foto: Divulgação

A comédia nacional “A Esperança é a Última que Morre” é pautada pela ingenuidade – algo que não a redime, mas talvez a explique.

CARREGANDO :)

Confira no Guia onde assistir ao filme

Publicidade

Escrito e dirigido por Calvito Leal (um dos codiretores do documentário “Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei”), o filme tem como protagonista Dani Calabresa, vivendo uma repórter atrapalhada que sonha em ser âncora do telejornal da cidade onde mora, Nova Brasília. Ela se chama Hortência e a ela cabem apenas reportagens sem qualquer destaque e relevância, como um festival de biscoitos na cidade. Quando abre uma vaga na bancada do telejornal, ela logo se anima, mas, para conseguir, terá de competir com Vanessa (Katiuscia Canoro), a queridinha do chefe/apresentador (Augusto Madeira).

Talvez, sem querer, “A Esperança...” expõe alguns pontos baixos de nosso jornalismo contemporâneo – mesmo numa chave exagerada do humor. A atual âncora do jornal (Adriana Garambone) foi despedida porque não é mais uma jovenzinha. Na sua forma cômica, mas sem muita graça, o longa mostra como o jornalismo eventualmente está se tornando entretenimento, ao invés de informação.

Depois de fazer uma pesquisa, Hortência descobre que Nova Brasília é a cidade mais pacata do planeta, onde não ocorre um crime há anos.

Mas Vanessa rouba a pauta e desponta como a favorita para o novo cargo.