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Nanni Moretti estava terminando “Habemus Papam” quando Agata, sua mãe, uma professora de línguas clássicas, morreu.

Em tom autobiográfico, “Mia Madre” faz rir e chorar

Principal nome do cinema italiano na atualidade, Nanni Moretti apresenta um filme que alterna lirismo e dramaticidade

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“Você pode até pensar que a morte da mãe não seja um evento tão doloroso quanto a morte do filho, mas foi um processo muito difícil porque eu era muito ligado a ela. E minha mãe foi decisiva para o homem e artista que me tornei. Isso é uma coisa muito íntima. Estou falando de um universo familiar. Mas aí, no enterro de minha mãe, tive o que, para mim, foi uma revelação. Uma quantidade incrível de seus antigos alunos apareceu. E davam testemunhos de como ela, a mia madre, havia sido importante para todos. Acho que o desejo do filme nasceu ali, mas foi necessário um certo tempo para apurar e decantar a obra que se delineava na minha mente”, revelou o diretor em entrevista.

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