Charlize Theron, George Miller e Tom Hardy em Cannes| Foto: Eric Gaillard/Reuters

Por quase dez anos, Mel Gibson estava preparado para voltar para Mad Max, o personagem que o tornou um astro de ação em uma trilogia encerrada em 1985. O adiamento das filmagens por causa da queda do dólar e as turbulências na vida pessoal do ator o afastaram de Max Max: Estrada da Fúria. Mas não há mágoas, segundo George Miller, diretor e criador de toda a saga.

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“Mad Max – Estrada da Fúria” é de tirar o fôlego

George Miller fez Além da Cúpula do Trovão em 1985; agora, três décadas depois, o diretor volta à cinessérie que lhe deu fama

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“Mel assistiu ao filme do meu lado na première em Los Angeles e foi ótimo vê-lo rir nas horas certas, me perguntar sobre certos atores porque ele filmará na Austrália em breve e me cutucar o tempo todo”, brincou o cineasta em entrevista à reportagem. “Ele também é um grande diretor e foi uma honra ganhar seu respeito. Ele gostou do filme.”

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Miller explica que nunca precisou dizer para o amigo que ele estava fora do projeto. “As coisas foram acontecendo naturalmente e chegou um momento que ele sabia que não poderia mais fazer ‘Mad Max’. Ele precisaria arrumar sua vida e controlar seus demônios”, contou o diretor australiano. “Foi um período que cortou meu coração, porque ele é um homem bom, engraçado. Mas fico feliz por ele ter conseguido controlar seus demônios e estar bem melhor hoje.”

Mesmo com o sucesso do novo Mad Max entre os críticos, Miller confessa que não está pensando em um quinto capítulo. “Não me pergunte isso”, disse, ao levantar-se da entrevista. “É como perguntar para uma mulher que acabou dar à luz se ela quer ter um outro filho.”