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Filme explora a intolerância étnico-racial de conservadores. | Divulgação
Filme explora a intolerância étnico-racial de conservadores.| Foto: Divulgação

Não é tarefa simples convencer o público sobre a inocência ou ironia de piadas com fundo preconceituoso, seja ele qual for. Em “Que Mal Eu Fiz a Deus?”, o diretor e roteirista Philippe de Chauveron arrisca-se nesse campo minado, explorando a intolerância étnico-racial de grupos franceses conservadores, um tema europeu atualíssimo e, mesmo assim, perigoso.

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Entre o deboche aos clichês racistas , a narrativa convencional de melodrama familiar tenta manter a mensagem de tolerância. É bom entender que Chauveron quis denunciar a hipocrisia francesa, usando o humor para isso.

Esse contexto orbita na história de Claude e Marie Verneuil (os excelentes Christian Clavier e Chantal Lauby), casal sexagenário católico resignado ao casamento de suas filhas com noivos de ascendência chinesa, árabe e judaica. Mas esperam que a caçula faça diferente.

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