Depois do sucesso do primeiro filme (em 2014) sobre a trilogia literária “Maze Runner”, escrita pelo norte-americano James Dashner, já era de se esperar que a franquia cinematográfica seguiria a toque de caixa. Ainda mais por se tratar da adaptação de uma história juvenil, que mistura ficção científica, suspense, distopia e ação, nos moldes das séries “Jogos Vorazes” e “Divergente”.
Com a tetralogia encomendada (o desfecho foi dividido em duas produções), estreia agora “Maze Runner: Prova de Fogo”, em que é mostrado o destino dos “clareanos”, que fugiram do labirinto no primeiro filme. O que se sabe é que o grupo de adolescentes liderados por Thomas (Dylan O’Brien) faz parte de uma experiência controlada pela organização vilã CRUEL, que tem a ver com a epidemia “fulgor”, que destruiu o planeta.
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Nos livros de James Dashner, em que a ação corre para reter o leitor encucado com os mistérios que o autor revela apenas no fim, há uma lógica que, nesta adaptação cinematográfica, não foi seguida. Se a fonte, o segundo livro, já não levava a lugar nenhum, o filme a partir dele é ainda mais atrapalhado, ao mudar substancialmente a história.
Por mais licenças que se dê a um filme intermediário na saga, pois a resolução dos conflitos é intencionalmente deixada para as próximas produções, o que se vê em “Prova de Fogo” é um problema de evolução. Não há um desenvolvimento dos personagens (em parte, uma deficiência que vem do livro); apenas um punhado de situações de ação com poucas pistas sobre a motivação do que se vê na tela.
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