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“Taxi Driver”, do diretor Martin Scorsese, tem fotografia de Vilmos Zsigmond. | Divulgação
“Taxi Driver”, do diretor Martin Scorsese, tem fotografia de Vilmos Zsigmond.| Foto: Divulgação

Morreu nesta sexta-feira (1.º), na Califórnia, o diretor de fotografia húngaro Vilmos Zsigmond, vencedor do Oscar por “Encontros Imediatos de Terceiro Grau”, de Steven Spielberg. Ele tinha 85 anos.

Figura requisitada pelos grandes nomes da chamada Nova Hollywood, nos anos 70, Zsigmond concorreu a outros três Oscar, por “O Franco-Atirador” (1978), “O Rio do Desespero” (1984) e, mais recentemente, por “A Dália Negra” (2006).

Ao longo de sua carreira, o húngaro também trabalhou com nomes como Robert Altman (“Short Cuts: Cenas da Vida”), Martin Scorsese (“Taxi Driver”) e George Miller (“Mad Max - Estrada da Fúria”).

Nos anos 2000, colaborou com o diretor Woody Allen em três longas: “Melinda e Melinda”, “O Sonho de Cassandra” e “Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos”.

Sobre sua visão do ofício, afirmou, em 2014, à revista “Filmmaker”: “O cinema precisa de boas imagens. Acredito que, se você não tiver boas imagens, não será um filme. Acho que todo longa precisa ser bastante visual”.

Zsigmond era parceiro e conterrâneo de outro grande nome da fotografia, László Kovács, de “Sem Destino” (1969), “Shampoo” (1975) e “Cada Um Vive como Quer” (1970), entre outros. Ele morreu em 2007, aos 74 anos.

Os dois vivenciaram parte da ocupação nazista e depois o período da Guerra Fria. Decidiram, então, documentar o que se passava nas ruas. Juntos, filmaram e levaram o filme bruto para a fronteira com a Áustria. Eles acabaram sendo acolhidos pelos Estados Unidos como refugiados políticos em 1957.

O registro se tornou um documentário da CBS narrado pelo âncora Walter Cronkite.

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