“Sindicato de Ladrões” integra a Olhares Clássicos.| Foto: Divulgação

A novidade do quarto Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba são duas novas mostras: Foco e Olhares Clássicos. A programação de ambas começa na quinta-feira (11).

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Veja no Guia a programação do festival

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“Sentimos a necessidade de centralizar mais em um cineasta”, diz um dos diretores artísticos, Antônio Junior, sobre o surgimento da Foco, responsável por fazer um recorte de alguém ainda desconhecido do público brasileiro. Nathan Silver, dos Estados Unidos, foi o escolhido: serão exibidos cinco longas-metragens e um curta. “É legal porque é um cinema independente dos Estados Unidos, completamente diferente do que as pessoas estão acostumadas a ver, que são as produções de Hollywood.”

Cena de novo filme de Nathan Silver, estrela da mostra Foco.  

Nathan estará em Curitiba durante todo o festival. No sábado (13), ministra uma masterclass às 16h45, no Espaço Itaú de Cinema (o evento terá entrada gratuita e tradução simultânea). “É uma reflexão e um aprofundamento em cima da obra dele, que poderá exibir sua cinematografia completa no Brasil. É uma via de mão dupla”, pontua Antônio.

Em Olhares Clássicos, a intenção da organização foi trazer à tona a história do cinema, com uma seleção de longas-metragens que são uma espécie de base estrutural para se ver e entender o que é produzido atualmente. “Esses filmes clássicos, em algum momento, estabeleceram um novo paradigma. Também tem a questão do restauro dessas obras que vêm acontecendo, e tínhamos interesse em exibir essas cópias, que têm muita qualidade”.

Carreira de Jacques Tati é revisitada na Olhar Retrospectivo.  
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O festival também tomou o cuidado de exibir filmes que são clássicos, mas, ao mesmo tempo, mais desconhecidos do grande público. “Muita gente já ouviu falar deles [filmes], mas nunca assistiu. Agora poderão ver numa sala de cinema”, explica Antônio.

Alguns títulos da mostra são “Sindicato de Ladrões”, estrelado por Marlon Brando e com direção de Elia Kazan, “Stromboli”, de Roberto Rossellini e “Orfeu”, do francês Jean Cocteau.

Tati

O “clássico dos clássicos” também estará contemplado no Olhar de Cinema, com exibição de 13 longas-metragens do francês Jacques Tati, cineasta escolhido para a Olhar Retrospectivo. Presente desde a primeira edição do Olhar, a mostra é um dos maiores sucessos do festival, e já homenageou nomes como Wim Wenders e Stanley Kubrick.